29 de dez. de 2010

Os últimos serão os primeiros...

E os primeiros serão os últimos!

Em alguns dias adentraremos em 2011... 1º de Janeiro está logo ali... mais um ano repleto de sonhos a se sonhar, planos a se concretizar, objetivos a se alcançar, amores a se buscar... mas o mais interessante é que esse mesmo primeiro dia do ano corresponde ao último dia da semana, o Sábado! Quão maravilhoso será passar o primeiro dia do ano dentro das horas sabáticas, pois a esse dia Deus abençoou e santificou, uma vez que descansou de toda a obra da criação (Gênesis 2:2-3).
Lembre-se que o “sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Marcos 2:27), portanto, aproveite esse presente de Deus e procure começar o ano novo mais próximo do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo!
Desde já desejo a todos um feliz 2011, um feliz sábado e dias e mais dias, anos e mais anos para louvar e bendizer o nome do nosso Deus!

Amém!

Tiago Henrique Mendes

A "grama" do vizinho...

Cabeça de lata...

Vamos Totó...

Planejamento é TUDO...

"Vento"...

Fixe seus olhos...

Livres...

Tem razão...

28 de dez. de 2010

Culpa... sua!

"O meu povo está sendo destruído,
porque lhe falta o conhecimento [...
]
visto que te esqueceste da lei do teu Deus,
também eu me esquecerei de teus filhos
"

23 de dez. de 2010

Tão improvável é crer...

Você, em algum momento, achou difícil acreditar que Deus poderia resolver seus problemas, aniquilar suas dificuldades, pulverizar suas limitações, dar cabo aos seus sentimentos ruins devido às perdas, quedas, derrotas, etc?!
Pois bem, o que posso lhe aconselhar em dada situação é: seja “[...] forte e corajoso e faze a obra; não temas, nem te desanimes, porque o SENHOR Deus, meu Deus, há de ser contigo; não te deixará, nem te desamparará [...]” (I Crônicas 28:20).
Mas e quando aquilo o que Deus está te pedindo foge à lógica, se mostra como contraditório, como um absurdo, irreal... como obedecer a Deus quando não conseguimos vislumbrar solução naquilo em que Ele nos está exigindo?!
Na Bíblia, exemplos não nos faltam de situações em que esse Deus pediu algo que soava como ilógico. Confira os seguintes textos:

Você rodearia um muro imenso por sete dias e depois gritaria para que o mesmo viesse ao chão? Josué 6
Você tomaria banho sete vezes em um rio sujo da cidade vizinha no intuito de sarar da hanseníase? II Reis 5
Você, após ser mordido por uma serpente cujo veneno é fatal, simplesmente ficaria a contemplar uma escultura de uma serpente em bronze posta em uma haste esperando similaridade de efeito tal qual um soro antiofídico? Números 21
Você investiria seu tempo e dinheiro na construção de um barco em um local cuja pluviosidade se assemelha à do deserto do Atacama, no Chile? Gênesis 6-8
Você, em sua festa de casamento, pediria para servirem água da pia do banheiro, uma vez que alguém lhe dissera que esta é a bebida que deveria ser apreciada pelos seus convidados? João 2
Você, sendo palmeirense e trajado conforme o uniforme do seu time, se arriscaria a subir no palco da festa do centenário do Sport Clube Corinthians Paulista e, com o microfone na mão, dizer: “vocês vão perder!” ? Jonas 1

Pois bem, às vezes parece que o que Deus está pedindo para que façamos é algo absurdo segundo nossa trivial lógica terrestre... e o mais interessante [eu diria até um tanto quanto “engraçado”] é que esses tipos de pedidos que Deus nos propõe se fazem reais naquele tipo de situação em que costumeiramente dizemos que “a vaca foi para o brejo”... quando não enxergamos soluções possíveis por intermédio de vãs mãos humanas apenas...
MAS, por mais difíceis que as coisas se apresentem em sua vida, se você não acha uma saída para seus problemas, lembre-se que bem maiores que os meus e os seus são os sonhos de Deus, basta aceitarmos que Deus é Deus...
Ainda que seja ilógico obedecer, obedeça... peça ajuda... Deus não faz milagres pela metade... e assim como Ele se fez real em meio a contradição de tudo aquilo que pudemos contemplar nos textos sagrados supracitados, Ele também irá prover um milagre em sua vida, basta apenas você obedecer...

A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós!
II Coríntios 13:13

Amém!!!

Tiago Henrique Mendes


Necessário...


"Duas coisas peço que me dês antes que eu morra: ... não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário"
Provérbios 30:7-8

Já fazia quatro meses que ele não tinha trabalho. O fim do ano se aproximava, a geladeira ia se esvaziando e as contas empilhadas eram o único enfeite da mesa vazia. As crianças começavam suas listas de natal e no coração dele, um aperto amargo.
Depois que tudo falhou, decidiu apelar para Deus. pegou lápis e papel e começou a escrever uma carta:

Deus, estou há muito tempo desempregado. O natal está chegando e eu preciso de um dinheiro pra passa esse fim de ano. Eu queria te pedir R$ 100. Com R$ 100 eu consigo me ajeitar com a minha família.

No envelope, de um lado: João, do Brasil
E do outro: Deus, do céu

Em sua rotina, o carteiro chega ao correio com a curiosa correspondência. E, diante do desespero escondido naquelas singelas palavras, os colegas de trabalho decidem fazer uma vaquinha. cada um deu um pouco. Um deu R$ 10, outro R$ 5... e assim juntaram R$ 70. Puseram de volta no envelope e no dia das entregas, conhecendo o endereço, o carteiro deixou na velha caixa de correio a "resposta divina".

Surpresa e alegria, afinal aquele dinheiro fez muita diferença. Puxando daqui, economizando de lá, e deu para realizar os sonhos pequenos da família.

Três meses depois, ainda sem emprego, o homem decide escrever outra carta. Lápis, papel, e ele escreve assim:

Deus, muito obrigado por ter mandado aquele dinheiro no natal passado. Deu pra comprar muita coisa e as crianças ficaram muito felizes. Mas como o Senhor sabe de tudo, deve estar sabendo que eu ainda não tenho trabalho. Então, queria pedir que me mande mais R$ 100.

ps.: Mas dessa vez vê se o Senhor manda um cheque nominal, porque naquela última vez o pessoal do correio pegou R$ 30.
...
E se você tivesse que escrever hoje uma carta para Deus, do que iria se lembrar? Dos calos em que os outro pisaram ou do Deus que lhe ajudou a caminhar? Dos aplausos que não recebeu, ou das oportunidades para crescer? Das muitas vezes em que tentaram atrapalhar ou das outras tantas em que foi livrado? Do pneu furado, ou do step guardado?

Antes que o ano acabe, escreva sua carta...

20 de dez. de 2010

Tchau [ou melhor, até logo]...

Não costumeiramente meus textos tratam de forma direta sobre situações que presencio, vivo ou me são relatadas por outrem durante o decorrer dos dias. Tento sempre dar um tom plural à minha fala no intuito de torná-la útil àqueles que vivem ou presenciam tais lutas, vitórias, desafios, medos, incertezas e, principalmente, o amor tão imenso de Deus por todos nós, seus filhos.
No entanto, seria incoerente de minha parte não deixar transparecer nesse texto uma das pessoas que, durante o pouco de tempo que conseguíamos passar juntos, seja em caronas, em conversas de corredor, na nossa “Igreja vem quem quer”, seja onde for, mais me transmitia luz, ânimo, carinho, amor, respeito, sorrisos, fé e a certeza de que Deus tem planos para nós, ainda que seja difícil entendê-los, Ele tem!
Maria Angélica [ou apenas “géica”], uma professora fantástica, uma aluna excepcional, uma ovelha que sabia não se deixar desviar os olhos de seu “pastor”, uma companheira de serviço muito sábia, uma mãe exemplar, uma grande amiga que assim será para sempre.
Quão difícil é dizer tchau, ainda mais para àqueles que tanto amamos, mas se assim for preciso para que tudo se faça da melhor forma para você, minha irmã, então dizemos tchau... Mas um tchau com notas dissonantes de um até logo, ok?
E em meio a esse momento de tantas emoções difusas em um sentimento de perda momentânea, me lembro de uma passagem bíblica em que Ananias recebe uma ordem divina para ir ao encontro de Saulo, que estava cego na casa de Judas, e esse mesmo Ananias refuta a ordem do Senhor alegando que Saulo estava perseguindo e prendendo o povo de Deus daquele tempo e, portanto, temia ir ao encontro do mesmo. Mas então, em magníficas palavras, Deus fala a Ananias acerca de Saulo: “Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel” (Atos 9:15).
Não seria esse o motivo pelo qual você, eu, a “géica”, todos nós, enfrentamos desligamentos momentâneos [ou não] com a finalidade de sermos vasos escolhidos pelo Senhor com o dever de levar o SEU NOME diante de outros?!
Eu não sei quais são suas lutas, quais são suas dificuldades, em quais momentos você já pensou em desistir, deixar tudo de lado, ou mesmo não entender o porquê de alguns fatos. Mas eu sei de um Deus que pode lhe confortar o coração, cujos os planos e os caminhos são mais altos que os nossos (Isaías 55:8-9). Deus sabe todas as coisas e sabe o que é melhor para todos nós, basta ouvir Sua voz.
Ainda que você tenha que dar tchau ou mesmo um adeus, esforce-se em tornar-se um vaso escolhido do Senhor, pois assim milagres se farão reais em meio a situações que para ti parecem ilógicas, absurdas, contraditórias...
Então, vá... diga... seja... lute... e busque o Senhor!
E para mim, resta um tchau, ou melhor, um até logo...

Graça e paz a todos... e hoje, em especial, à “géica”!


Tiago Henrique Mendes

11 de dez. de 2010

Maçã podre...


"Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti"
Ezequiel 28:15


Uma maçã podre numa caixa estraga todas as outras. Mas quando Deus criou o mundo, tudo era perfeito. Não havia germes nocivos, morte ou lágrimas. Infelizmente, nesse mundo perfeito apareceu uma maçã podre que estragou a criação de Deus.
E a pergunta que surge é a seguinte: Se Deus é bom e todo-poderoso, por que não pegou essa maçã e a jogou no lixo, para evitar que ela estragasse as outras? Você não faria isso? Obviamente, estamos falando de Satanás.
Deus sabia que se Satanás continuasse vivendo, sua influência perniciosa se espalharia pela terra e resultaria em Hitler, Idi Amin, Stalin, Saddam Hussein e outros tiranos. Resultaria também em males como o câncer, AIDS, depressão, solidão, defeitos congênitos, alcoolismo, dependência de drogas, acidentes, crimes e divórcios. Em resumo: resultaria num mundo cheio de miséria e dor. Foi justo da parte de Deus deixar que toda essa miséria se espalhasse quando poderia ter cortado o mal pela raiz?
Vejamos a seguinte ilustração: Uma empresa tinha um diretor que era amado por seus gerentes e funcionários. O seu assistente o ajudava em tudo. Mas então esse assistente começou a espalhar o boato de que o diretor estava fraudando a empresa. Foi um golpe devastador num líder que sempre havia procurado ser honesto e leal. Pior ainda foi o fato de que entre os gerentes e funcionários houve quem acreditasse no boato.
O assistente havia preparado o terreno e conquistado simpatizantes. E quando ele fez essa denúncia, muitos acreditaram nele. Alguns até sugeriram que o conselho dos diretores deveria colocá-lo no lugar do diretor.
O diretor poderia tê-lo despedido. Mas pensou: “Mesmo os funcionários que confiam em mim podem desconfiar que eu tenha algo a esconder, pois demito quem discorda de mim. E funcionários que não confiam em seu líder, trabalham mal.” Assim, o diretor permitiu que o seu assistente continuasse trabalhando. Mais cedo ou mais tarde a verdade apareceria.
E foi o que aconteceu. A empresa passou por um período difícil, todos perceberam que a acusação do assistente era falsa, e ele acabou pedindo demissão.
Tal e qual aquele presidente, Deus deu a Satanás tempo para que surgissem os frutos de sua obra. E ao derramar “o sangue do Filho de Deus, desarraigou-se Satanás das simpatias dos seres celestiais” (O Desejado de Todas as Nações, p. 761).
No seu devido tempo a maçã podre será, finalmente, jogada fora.

Rubem M. Scheffel

9 de dez. de 2010

“Michelangela”...


Somos amados não porque somos artistas,
mas por sermos uma obra de arte!


O que eu temia nos piores pesadelos aconteceu, e um tenebroso pavor virou minha companhia permanente. De tudo o que vivi até aqui – dos “micos homéricos” às surpresas inacreditáveis – nada se compara aos últimos dias. Minha filha, finalmente, descobriu que suas mãos gordas de seda podem segurar firmemente uma caneta e, com seus braços elétricos, estarrecer a paz da casa com seus surtos de desenhista. Socorro!
Gente, 72 horas atrás ela pegava uma canetinha e punha na boca com tampa, parecendo uma colher. De repente – acho que numa noite de Lua cheia – ela foi abduzida por uma força maior que a trouxe de volta completamente ensandecida pra rabiscar. Tudo! E quando eu digo “tudo” é pior do que você pensa. Sua boneca mais cara – que dormia, suspirava e inflava a barriguinha – agora parece uma marginal barbuda dos circos de horror riscada de marrom da testa ao pescoço. Sua bola cor de rosa da Cinderela deformou-se num porco-punk-espinho horroroso e preto. Seus traços desordenados se espalham pelos cantos. Nossa coluna de gesso marfim ganhou retoques surreais até um metro e meio de altura, e as paredes da sala com tinta Suvinil “toque de seda” agora parecem celas de prisão com “toques de doido” – como um manicômio grafitado por “artistas” puxando caixinhas de fósforos. E, como se não bastasse, meus documentos no escritório, que descansavam imortais na mesa, estão destroçados por uma chacina de tinta que metralhou mais riscos indecifráveis do que os importantes números dali. Posso desabafar? Nunca odiei tanto uma caneta Bic! Exorcizo todas as canetinhas do mundo! Por outro lado, nunca admirei tanto minha filha – uma artista precoce de talento tão inimaginável quanto incompreendido.
“Algeme seus pulsos! Camisa de força nela! Cole seus dedos com Super-bonder!”, você me ajudaria. Esbravejando, eu responderia: “tá doido, hein? Jamais! Ela é linda fazendo isso. Nem Da Vinci tinha tanto dom. É uma verdadeira Michelangela cuja obra de arte eu pagaria um bilhão de dólares no leilão dos pais-corujas!” Pois é, quem ama exageradamente perdoa ilogicamente.
Meu amor inexplicável por ela supera em misericórdia qualquer apego a paredes e documentos importantes. E o pior? Ainda guardo estes vestígios como se fossem de uma coleção preciosa exibida na galeria de arte da Quinta Avenida em Nova Iorque. Estranho, né? O que a Lua cheia fez com ela, um bercinho na maternidade fez comigo (ué, e por que ao invés de Maternidade nos hospitais não deveriam chamar Paternidade?!). Sem dúvida o amor muda a gente de vez!

Fico imaginando nossos rabiscos aos olhos de Deus. Fazemos coisas tão ridículas quanto os borrões da minha filha. E Ele, por nos amar, simplesmente desconsidera. Lembra quando Jesus revelou Sua majestosa glória divina com Moisés e Elias lá no monte pros discípulos? O Céu baixou à Terra e, absortos em tamanha explosão de luz, o que os coitados terráqueos falaram?: “Mestre, a gente faz 3 barraquinhas pra vocês ficarem mais conosco?!”. Que patético! E Cristo ao ser preso, podendo ordenar um trilhão de anjos pra lhe defender, ver Pedro começando o mega-contra-ataque-bélico cortando uma orelha? Rabiscos! Lembra a “grande idéia” de André de servir 5 pães pra 10 mil esfomeados? Ou Pedro, novamente, sem ver à frente um milímetro de simbolismo, pedindo pra tomar um banho dos pés à cabeça no lava-pés? Desenhos infantis! E você, pensando em comprar Deus achando que o dízimo é moeda de troca pela simpatia divina? Ou lutando sozinho pra vencer um vício enquanto o resto da sua vida é mais contraditório ainda? Que tal o Salvador ver Seus filhos se penitenciando com 50 Avemarias como se Band-Aid curasse o tumor do pecado? Toda vez que imaginamos “desenhar” algo pra Deus fazemos meros traços esquálidos sem qualquer nexo. Não dá pra pintar a Mona Lisa com dedinhos mirins de tinta guache. E é impossível fazer qualquer coisa digna pelo Criador enquanto formos criaturas pecadoras tolamente infantis. Perante o Todo Poderoso, nossos sacrifícios são de papelão, nossos troféus de plástico e os arranha céus de Lego.
“Mas, pastor, como faço pra conquistar a Deus?”, pergunta o adulto segurando sua folha de cartolina com casinha e árvore pintada de lápis de cor. “Absolutamente nada!”, eu tenho que responder segurando o riso. “Porque nada poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:39). Ele nos ama e isso independe dos nossos rabiscos esdrúxulos. E quer mais garantia? “Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15:5). Você já viu qualquer coisa de utilidade prática, ou admiração artística, feita de madeira de ramos de videira? Aposto meu blu-ray novo sujo de Hipoglós que não. Impossível! Madeira nobre faz piano, mesa de presidente, cadeira de sala chique e até chalés românticos em montanhas nevadas. Mas nunca, nem nada sequer, será feito de madeira de uva. E por quê? Porque ela só existe para transmitir nutrientes vitais aos frutos que encantam o mundo com seu suco apaixonante. Nossa única coisa a fazer é aceitar, dependendo em tudo, grudados nos braços do Pai. Cristo sabia disso e reforçou com voz de quem ama: somos amados não porque somos artistas, mas por sermos uma obra de arte. Absolutamente nada mais. Tinha pensado nisso? Não é maravilhoso? Deus nos ama não por fazermos, desenharmos ou mostrarmos – Ele nos ama porque nos fez e nos admira acima de tudo, a despeito da nossa vida rabiscada.
Enquanto seguro nas mãos um papel indecifrável, cheio de riscos desgovernados, não sai da minha mente a face pura e estonteantemente linda da minha filha. Meu amor por ela chega a doer. Sei que um dia ela vai desenhar casinhas melhores, ou até a Capela Sistina de Michelangelo. Mas isso não me importa agora. Ela é admirável não pelo que faz, mas porque nós a fizemos. Isso é tudo – e já basta.
Então, olho pra cima e vejo o mesmo: um Pai ali no Céu vendo meus tropeços com atitudes inconsequentes, mas me amando tanto com Sua paixão criadora quanto com Sua misericórdia redentora. E quem sabe, quando voltarmos pra Casa dEle, descobriremos surpresos uma parede memorável lá na Sua sala. Como quem se orgulha de uma coleção de valor inestimável, estarão cuidadosamente pendurados quadros artísticos de papel com molduras de ouro puro. Ali você verá desenhos amadores com rabiscos infantis e, ao perceber assustado quem é o próprio autor, o Pai lhe dará uma piscada travessa seguida de um abraço bem apertado pra lhe dizer apenas uma coisa:
“Meu filho, eu sempre fui e serei Seu maior admirador. Lembre-se disso. Amo você!”

Linguagem plural...

2 de nov. de 2010

A Bóia...


"Ele sempre chegará antes do pior"

226 mil mortos não bastaram! Nem as ilhas afundadas com corpos espalhados nas árvores foram suficientes. Os números do terror aumentariam e a fúria da natureza solaparia mais vidas. Em 2004, a palavra tsunami aterrorizou o mundo. O Oceano Índico abocanhou pessoas e terras numa onda – tão singular quanto assombrosamente mortal. Tamanha destruição apelou por um sistema de alarme que alertasse vidas futuras pra não serem perdidas novamente. No entanto, dias atrás, a Indonésia foi dormir em paz e acordou num inferno de águas. Outro maremoto estarreceu lares varrendo arquipélagos com tudo que havia em cima. As estatísticas trágicas contabilizaram mais lares despedaçados em escombros. Até agora, cerca de 700 pessoas foram engolidas pelo tsunami e outras anonimamente desapareceram sob as águas. O que houve? Dormiram confiando no milionário sistema de segurança – cravejando 300 bóias no mar – que não funcionou? Confiar em coisas de homens nunca é seguro. Somos regularmente lembrados disso.
Detesto ser confrontado com a incompetência humana de se proteger do imponderável. Construímos nossas torres de Babel pra se desmoronarem feito muros de Jericó. Nada adianta! O epicentro da dor sempre rouba nosso sono – arrastando junto cada sonho. Gastamos fortunas pra nos livrar de um mal que cisma em nos assediar. Por fora desmoronamos ecoando a mesma fragilidade que também dói por dentro. Pedimos mais, e recebemos tão pouco. Por isso, regamos nossos travesseiros noites sem fim com lágrimas jamais semeadas por nossa vontade. Machucados, prosseguimos – com nossas bóias falhas.
Outro dia, na piscina, presenciava um momento que doía meu cotovelo. Minha filha não tem idade pra pular n’água, então fico refém de invejar os pais com este privilegio. Um paizão coruja brincava com sua filha pulando direto no seu colo. Ela não tinha medo da água, nem da altura, apenas voava às cegas nos brações do super-pai-heroi. Algo me distraiu por um tempo e, quando olhei de volta, a garota já estava pra pular novamente – mas, desta vez, tinha na cintura uma linda bóia inflável de plástico rosa em formato de peixe. Seu desafio iria pra segunda fase. O pai sorriu e motivou-a pular segurando a bóia. A garota correu no embalo, agarrou-se no peixe, arregalei meus olhos, e ela voou rindo pelos ares. O que ninguém previu foi o próximo segundo. Ela aterrissou sobre a água na mesma velocidade com que desapareceu dentro dela. A bóia ficou na superfície enquanto seu corpo infantil escorregou por dentro engolido pelo chão da piscina. Perdi o fôlego. Um calafrio paralisou a espinha. Centésimos eternos arrancaram daquele pai a reação mais instintiva da paternidade: proteger a cria! O homenzarrão mergulhou no fundo e puxou instantaneamente a filha – assustada e sem entender nada. Ela agarrou o pai no pescoço, chorando, e ficou envolta em seus braços até ser tirada da piscina. Logo depois, enquanto dormia em seus ombros e a bóia rosa flutuava esquecida no canto, pensei comigo: "não existe nada tão seguro no Universo como os braços do pai".
Por que nós, humanos, não aprendemos de vez? Não tem bóia no mundo capaz de proteger o que só Deus pode consertar. Plástico cheio de ar não se compara a braços cheios de poder. Quer ver? Você busca a sorte do dia no horóscopo ou na Palavra de Quem sabe tudo? Um lar não se salva só com terapia, mas com o culto familiar. Autoestima não se desafoga com autoajuda, e sim no seu valor prometido na cruz. Filhos impossíveis e incompreensíveis? Somente de joelhos dobrados junto à Onisciência. Dívidas impagáveis asfixiando sua idoneidade? Acerte suas contas primeiro com o Pai do Céu. Ou seja, não há alternativa humana capaz de substituir o espaço do Criador dentro da criatura. Fomos concebidos pra recorrer diretamente Àquele que conhece a profundidade da piscina.
E quer ver uma roseira brotar no mangue? Apesar da onda devastar com más notícias, a esperança sempre irrompe em meio ao caos. Um tsunami sacrifica muitos, mas não todos. Uma bebezinha com a exata idade da minha filha, 18 meses, surgiu como um diamante dentro do necrotério – brilhando vida. Na remota ilha de Pagai Utara, Indonésia, equipes de resgate encontraram a criança viva três dias após a morte dizimar seus pais. A pequena sobrevivente do impossível foi achada dentro de um cano de escoamento – foi um beijo de paz na pancada da tragédia.
"Aprendi a viver confiante em toda e qualquer situação" (Filipenses 4:11). Paulo largou a bóia de peixe crendo na força do Pai e descobriu o segredo da vitória dentro do vulcão em erupção: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13). Ele sabia que a lição aprendida não era fácil de ser praticada. Mas também notou, a tempo, de que não haveria outra saída: na turbulência de um mundo assim, só mesmo um Deus assim. Sempre haverá refúgio garantido naquelas mãos perfuradas. Acredite, não tem outro lugar! Só nos braços do Pai pra você se sentir em aconchegante segurança.
Duas bóias e duas histórias. Garotas distintas, mas com uma esperança em uníssono: a confiança se fundamenta em Quem faz jus à confiança. Outra vez, milhões de dólares buscarão consertar a bóia que não funcionou lá no Oceano Índico. Aquele pai comprará outro peixe inflável agora com espaço distinto para cada perninha não escorregar. E nós continuaremos descobrindo sempre algo mais deste Deus que é muito mais. Se as bóias falharem, as mãos do Pai jamais fraquejarão. Você pode deslizar por dentro do plástico, mas Seus braços lhe alcançarão lá em baixo. Esteja certo disso! Ondas desavisadas podem varrer seus sonhos do mapa – sobreviva ainda que dentro de um bueiro. Porque a falibilidade humana nunca será páreo pra Onipotência divina. E quando você se deparar com os artefatos de segurança falhos, mire no poder de Deus – e confie.

Ele sempre chegará antes do pior...

2 de out. de 2010

Esvazie a Lixeira!


“Ninguém no universo machuca mais do que as próprias preocupações beliscando a alma”

Bebês são o maior barato. Com eles, visitamos os extremos da vida: num momento você pira, logo depois morre de rir. Minha filha adrenalizada acaba de guardar os 5 controles remotos no cesto de roupa-suja na lavanderia. Pior é que ainda descobrimos 3 mamões-papaya na caixa plástica dos brinquedos e 4 havaianas dentro do balde na área de serviço. De onde esta maluquinha tirou a idéia de guardar tudo que é avulso em qualquer recipiente ao seu alcance? (Temo um dia pescar meu I-Phone no vaso sanitário!) E por que são assim? Sei lá! Bebês são o maior barato.

Outra coisa que me encanta – e espanta – é a absurda maturidade que eles têm para não guardar ressentimentos. Esquecem qualquer coisa com a mesma facilidade com que desviam a atenção pro outro lado. Nesta fase, de 12 a 15 meses, os especialistas em desenvolvimento infantil definem: “se não dá pra ver, não existe!” Isto é, só o que está ao alcance do olhar faz parte da sua vida – já que a memória é incrivelmente volátil retendo poucos segundos do que acabou de ocorrer. Por isso, as crianças nos obrigam reverenciá-los por privilégios assim. Um firme “não pode!” é imediatamente deletado do coração com um simples canudinho entregue nas mãos (minha filha é a maior fissurada por canudos no mundo!).

E nós? Com o cérebro mais desenvolvido, nosso HD de quase 80 tera-anos guarda um montão de coisas que, simplesmente, deveriam “não existir mais” porque “não dão pra ver mais”. Crianças dormem sonos de anjos, e nós nos corroemos com insônias envenenadas de mágoas. Surgem rugas de preocupação com o futuro e costas corcundas pelo peso das decepções do passado. Como dizem por aí, “as lembranças, hoje em dia, são a única coisa que um cirurgião plástico não consegue remover com bisturi a laser”. Pura verdade! Tem muita gente na escravidão de sua própria senzala mental, e vira-e-mexe são açoitados por momentos de raiva ou depressão.
Nesta semana, ouvi algo interessante: na vanguarda de nossos dias, todos acabam entendendo um pouco de computador, e um dos cliques mais comuns para qualquer habitante do ciberworld é apertar “delete” jogando coisas indesejáveis na lixeira. Tudo que não serve vai pra lá: fotos feias, vídeos antigos, arquivos em desuso, textos sem graça (espero que não do www.paicoruja.eu!!), enfim, se é mega-inútil vai já pra lixeira!

O problema é que mesmo neste lixão virtual cada byte continua intacto ocupando o disco rígido indefinidamente. Sua área de trabalho se vê livre de ícones e arquivos, mas o computador permanece delegando espaço para trazê-los de volta a qualquer momento – é só “restaurar”, e pronto, tudo utilizável novamente. Pra se ver livre do conteúdo de uma vez? Só acionando o comando “esvaziar lixeira” e, após confirmar outra vez a intenção, daí sim, HD esterilizado de mega-bobeiras para sempre (junto com uma “trilha musical” ridícula de papel amassando, já ouviu?).

Esvaziar a lixeira. Este é o problema! O supercomputador do nosso cérebro cisma em acumular gigas – e mais gigas-lembranças – intoxicadas de emoções nocivas e ressentimentos torturantes. A rotina do dia-dia, através do tempo, até joga na lixeira do passado, mas enquanto não sepultarmos no esquecimento, de repente, tudo pode voltar à tona delineando um presente infeliz.
Quer viver mais em paz? Esvazie a lixeira! Esqueça! Ou seja, deixe o que passou no passado e liberte-se do ontem cinzento. Não dá pra ter um estilo de vida com qualidade sendo manipulado pelo algoz cadavérico da memória emocional negativa. Lembre-se da lua-de-mel na Disney, mas pra quê recordar a briga durante uma fila por lá? Não esqueça o elogio do chefe pavimentando a promoção sonhada, porém dá pra apagar a imagem dos olhos-tortos com seus cotovelos doídos? Por que minimizar a amizade de tantos anos maximizando um único momento de nervos aflorados? Deixe disso! Esvazie a lixeira.

Só agora, como pai-coruja, compreendo melhor o que o Mestre avisou de maneira enigmática: “e quem não receber o reino de Deus como uma criança, de maneira alguma entrará nele” (Marcos 18:17). Em seguida, os discípulos emudecidos deixaram uma creche inteira subir no colo dEle. Por que isso? Ora, o Rei queria escancarar de maneira prática o visto no passaporte para o desembarque no Seu Reino: esquecer, e ir adiante! Homens de sucesso adquirem, não facilmente, a habilidade de superar o passado e seguir em frente. Exatamente como minha filha, que acaba de se levantar do enésimo tombo, só hoje, e já está sorrindo distraída com um ímã de geladeira.

Enquanto saio pra correr de manhã, tenho lapidado meu inglês com um audiobook intitulado “The Hands-off Manager”, de Steve Chandler (algo como O Gerente de Mãos Desligadas). Recentemente, o autor me fez parar na pista, afirmando: “os outros não nos fazem mal, mas o que pensamos sobre o que os outros nos fazem, isto sim, é o que nos destrói”. Enquanto eles seguem seus caminhos, nós ficamos devastados com interpretações tão corrosivas quanto eternas. Na grande maioria das vezes, chafurdamos ressentidos ao mesmo tempo em que agressores alheios tocam suas vidas em berço esplêndido. Eles com sorrisos, e nós com olheiras. Quanto mais focarmos nas interpretações subjetivas, mais nutriremos uma auto-decepção, e maior força terá o passado sobre nós. É como um refém da areia movediça se esperneando na proporção do afundamento cada vez pior. Não tem super-herói no universo capaz de usar sabiamente seus super-poderes com uma mente auto-destrutiva – e o que dizer de nós, na categoria de pobres mortais?

O maior sábio do Antigo Testamento alertou: “porque como imaginas em tua alma assim és” (Provérbios 23:7). Bebês são o maior barato porque é nossa mente adulta que custa caro. A imaginação negativa acaba materializando assombrações inexistentes e fabricam-se atitudes contra ações que podem nem ter existido. Ou seja, as pessoas não são o problema, é o registro guardado a sete chaves da nossa análise unilateral do fato que atrapalha nossa paz. Não se desgaste à toa. Persistir incinerado por uma ofensa apenas consolidará o prejuízo sobre o único perdedor – você!

Há poucos dias fui um péssimo exemplo – levei uma rasteira de mim mesmo (é sempre patético tropeçar nos próprios pés). Alguém falou pra alguém que ouviu de alguém a observação de alguém sobre a crítica de alguém a meu respeito. TODOS estes “alguéns” não estavam nem aí pra sequer um fio de cabelo da minha costeleta enquanto eu, petrificado pela mágoa, ocupava um assento cativo na primeira fila do teatro de horror da autocomiseração. E o que tudo isso custou pra mim? Perdi deliciosos momentos com minha esposa, desprezei incalculáveis travessuras com minha filha, agi feito zumbi também assombrando outros e, sem perceber, alistei-me na mesma categoria destes “alguéns” – desconfiando, interpretando e acusando.

Foi quando num salto libertei-me do pesadelo. “Quer saber? Isto não é assassinato, na verdade, é suicídio emocional!”, pensei resignado. Ninguém no universo machuca mais do que as próprias preocupações beliscando a alma. E o pior? (Ou melhor?) Tempos depois descobri que a fumaceira não tinha fogo, sendo apenas uma neblina que já nos primeiros raios de sol desapareceu covardemente.

“Esquecendo-me das coisas que para traz ficam…”
(Filipenses 3:13a) Quem sabe precisemos aprender na volta às fraldas! Caiu? “Olha o carrinho vermelho ali, filho!” Tropeçou? “Toma um Lego aqui, pra se distrair”. Machucaram você? “Pega um canudinho, princesa!” E, acima de tudo, siga adiante. Sempre. “… avançando para as que diante de mim estão” (Filipenses 3:13b). Não seja estátua de sal olhando cacos do que ficou para trás – vá em frente! Fomos feitos para viver na plenitude da paz – de espírito, mente e corpo. Creio na superação do presente sobre as cicatrizes de um passado sonâmbulo...

E o futuro fica logo ali – carregado de esperança...
Livre... Que tal? Aja agora mesmo. Escolha o conteúdo. Clique sem duvidar. Delete. Confirme imediatamente. Esqueça pra valer... E seja mais feliz...
Lixeira esvaziada!

27 de set. de 2010

Deserto...

"assim, eu te contemplo no santuário..."
Salmo 63:2

Dos 150 Salmos preservados na Bíblia, 73 foram escritos por Davi. São orações escritas. Um meio de ligar cada dúvida humana às promessas divinas, cada medo nosso ao conforto dEle, cada erro instistente ao perdão imutável.
Hoje de manhã me encontrei com o Salmo 63.
Davi sabia louvar. Tinha um coração ligado ao coração de Deus. Enxergava a providência divina. Encontrava satisfação em simplesmente cantar de alegria. Conhecia o valor de entregar suas noites e seus pensamentos a Deus. O que me intriga é saber que esse poema não foi escrito numa das salas do palácio, ou num dia de festividades. Foi escrito num deserto, em dias de fuga.
Davi louvava a Deus no meio de um deserto, pois tinha um santuário em seu coração.
Se você vive dias de deserto, louve!!!
O deserto pode ser o lugar mais seguro para agora... Deus está com você...

Louve!!!

19 de set. de 2010

Conta...

"Ensina-nos a contar os nossos dias..."
Salmo 90:12

Faz uns dias, conversei com um garoto de 4 anos.
Era um dia muito feliz para ele. E toda sua alegria se resumia na frase insistente com que me abordou: "tio, eu sei contar.." - "é mesmo?" foi a minha resposta automaticamente boba. Depois de um estranho silêncio entre nós, assistido por aqueles olhos arregalados que quase falavam, eu percebi o real motivo do anúncio de sua nova grande habilidade. É que eu estava com algum dinheiro nas mãos, como quem fazia contas.
"tio, eu sei contar..."
"você sabe o que é isso?", arrisquei perguntar, mostrando a ele várias notas. Ele fez que sim com a cabeça e disse: "é dinheiro!" peguei uma das notas, de r$ 2, e perguntei: "de quanto é essa aqui?" - "dois". - "e essa outra?" - "cinco"... aí tirei do bolso a maior nota que tinha, uma de r$ 50, e desafiei: "e essa aqui, de quanto é?" sua testa franziu, seu olhar se perdeu em algum canto ali perto, e depois de utilizar aqueles três segundos eternos buscando nos dedos a resposta correta, ele respondeu com um quase medo: "é de seis?" diante de minha negativa silenciosa, uma nova tentativa: "sete?" e outra: "oito? nove?"... desisti.
Fico pensando em minhas conversas com Deus. Em quantas delas esqueci o meu tamanho... dei valor além da conta ao meus dedos pequenos. Esqueci das mãos grandes e fortes do meu Deus. Tantas tentativas frustradas de medir o futuro em dias, de encaixar promessas em minha coleção de gostos, de enxergar aqui o que ele guardou mais adiante. Cansei de apelidar as bênçãos de Deus. Eu não sei contar...
Por isso, oro por um coração grato ao perceber e sábio ao esperar...

Não perca as contas...

14 de set. de 2010

EvangelizAÇÃO...

Sempre que ouvimos essa palavra, somos remetidos à dinâmicas que tenham a ver com estratégias que visem trazer mais pessoas para nossa igreja, tais como impactos de rua, entrega de folhetos, cultos evangelísticos. Precisamos dar um jeito de trazer a pessoa ao nosso "ambiente de fé" para que ela tenha a chance de conhecer a Cristo naquele momento estratégico, mas curto. Quando o resultado de tal prática é uma decisão por Cristo, um uma mão levantada à partir do convite para se "aceitar Jesus", nos sentimos bem sucedidos, pois máxima que rege tal iniciativa é a de levarmos pessoas a Cristo, "ganhando" sua alma para Ele.
Ouvi uma história de um amigo, que mudou muito minha perspectiva do que seja evangelização. Seu nome é Pedro. Ele foi fundador da base da JOCUM (Jovens com uma missão) no Morro do Borel, Rio de Janeiro, onde trabalhou por 18 anos. Ele era membro de uma igreja de classe média na época em que estourou a febre das viagens para Israel. Num dos domingos onde o pastor de sua igreja convocou os membros para uma dessas viagens, Pedro voltou frustrado para casa. Sabia que seria impossível para ele fazer parte do grupo. Acordou na segunda com aquilo ainda na cabeça. Saiu de sua casa no Borel, sentou-se numa escadinha, olhou para o topo do morro, onde, até hoje, tem uma cruz de madeira, e orou: "Jesus, será que um dia terei o privilégio de andar nas terras onde o senhor andou?" Assim que terminou de orar, ouviu Jesus falando com ele: "Pedro, privilégio maior do que andar nas terras onde eu andei, é me fazer andar em terras onde eu nunca andei, através de sua vida."

Evangelização não é ganhar almas para Cristo...

Evangelização é "ser" Cristo para as pessoas...

13 de set. de 2010

Caminho...


"rogo-te que me faças saber o teu caminho" (Êxodo 33:13).

Moisés andou com Deus. Viu sua vida ser lentamente moldada pela mão invisível. Antes, um príncipe forte, destemido, capaz de matar para salvar um compatriota em perigo. Agora, um homem manso, humilde, que prefere morrer a ver o nome do seu povo riscado do livro do céu.
Deus andou com Moisés. Usou sua vara para abrir mares, tocar rochas e guiar o povo. Muita coisa aconteceu. E agora, Moisés está cansado. Olhando para trás, ele pode ver espalhadas pelos caminhos empoeirados do deserto evidências do cuidado de Deus. Mas é nesse momento que surge um pedido muito humano, uma oração que você já deve ter feito algumas vezes.

A verdadeira oração é concebida no útero da necessidade.

Moisés quer uma prova clara, talvez algo sobrenatural, que confirme sua jornada até então, e assegure seus passos dali para frente. Ele quer conhecer o caminho de Deus.
Fico pensando em quantas vezes repeti essa mesma oração... nem todas as bênçãos divinas conseguem calar as perguntas humanas. E quantas vezes perguntamos: como? quando? por onde? qual é o caminho? alimentamos a ilusão de que conhecer o trajeto pode facilitar de alguma maneira a jornada. Não.
Esquecemos que os caminhos de Deus são sempre mais altos, imcompreensíveis, às vezes (Isaías 55:9). Ele tem caminhos estreitos, contraditórios (Mateus 7:14), e é mestre na arte de abrir caminhos no meio das tormentas da vida (Naum 1:3).
Naquele dia, Deus não revelou seu caminho a Moisés. Mas a oração não ficou sem resposta. Diante da pergunta insistente, Deus responde: "eu irei com você... e a minha presença lhe dará descanso" (Êxodo 33:14).
Talvez você ande em busca de uma direção. Quem sabe esses últimos dias tenham sido mais de perguntas que de respostas para você. Talvez esteja cansado... oro para que você encontre na presença de Deus o descanso que as respostas não podem dar.
descanse Nele, o caminho...

27 de ago. de 2010

Santuário...

"com as costas para o templo do Senhor e os rostos voltados para o oriente, estavam se prostrando na direção do sol"
Ezequiel 8:16

O êxodo foi um ato libertador. Mais que de cadeias que aprisionavam mãos, Deus desejava libertar Israel da adoração que prendia à terra da escravidão. Mais que um novo endereço, um novo rumo, uma nova terra, Deus oferecia um relacionamento real, com um Deus real. Cada uma das pragas enviadas ao egito era um anúncio do Deus verdadeiro aos deuses de plástico cultuados por egípicios e israelitas. O Criador é quem dirige a criação. Só Ele merece culto.
Um santuário foi construído no meio do deserto. Seus muitos rituais, objetos e símbolos apontavam para a libertação e o libertador. Cada medida, cada cor, cada material fora escolhido pelo próprio Deus, e cumpria função nesse quadro de adoração. Até mesmo a posição em que o tabernáculo seria construído foi cuidadosamente escolhida. Sua porta da frente deveria dar para o oriente. E isso não era por acaso.
Cada vez que um adorador viesse ao santuário para se encontrar com Deus e oferecer sacrifício, ao entrar pelas portas estaria de costas para o sol - a principal divindade adorada nos dias escuros do cativeiro.
O sábado é o santuário de Deus no tempo. Cada vez que entramos pelas suas portas somos convidados a dar as costas a tudo que nos afasta de Deus. O sábado é um lembrete do compromisso de santidade que temos. O sábado é o elo de ouro que nos liga a Deus - o criador e libertador de nossa vida.
As portas estão abertas. Entre e viva um lindo sábado.

23 de ago. de 2010

[...]

Querendo prevenir males de ordinário contingente, o homem prudente vive sempre em tortura, gozando menos do presente do que sofre no futuro.

Marquês de Maricá

19 de ago. de 2010

Trechos [Salvem-se de vós mesmos]

Na experiência de todos surgem ocasiões de profundo desapontamento e extremo desencorajamento - dias em que só predomina a tristeza, e é difícil crer que Deus é ainda o bondoso benfeitor de seus filhos na Terra; dias em que o dissabor mortifica a alma, de maneira que a morte pareça preferível à vida. É então que muitos perdem sua confiança em Deus, e são levados à escravidão da dúvida, ao cativeiro da incredulidade. Pudéssemos em tais ocasiões discernir com intuição espiritual o significado das providências de Deus, veríamos anjos procurando salvar-nos de nós mesmos, esforçando-se por firmar nossos pés num fundamento mais firme que os montes eternos; e nova fé, nova vida jorrariam para dentro do ser.

Esperança e coragem são essenciais ao perfeito serviço para Deus. Estes são frutos da fé. O desânimo é pecaminoso e irrazoável. Deus está em condições e disposto a outorgar a Seus servos "mais abundantemente" a força de que necessitam para a tentação e prova. Os planos dos inimigos de Sua obra podem parecer bem assentados e firmemente estabelecidos; mas Deus pode subverter os mais fortes deles. E isto Ele faz em seu devido tempo e maneira, quando vê que a fé de Seus servos foi suficientemente testada.

Para o desalentado há um seguro remédio - fé, oração e trabalho. Fé e atividade proverão segurança e satisfação que hão de aumentar dia a dia. Estais tentados a dar guarida a sentimentos de ansiedade ou acérrimo desânimo? Nos dias mais negros, quando as aparências parecem mais agressivas, não temais. Tende fé em Deus. Ele conhece vossas necessidades; possui todo o poder. Seu infinito amor e compaixão são incansáveis. Não receeis que Ele deixe de cumprir Sua promessa. Ele é eterna verdade. Jamais mudará o concerto que fez com os que O amam. E concederá a Seus fiéis servos a medida de eficiência que suas necessidades demandem. O apóstolo Paulo testificou: "E disse-me: A Minha graça te basta, porque o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. ... Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Deus. Porque quando estou fraco, então sou forte." II Cor. 12:9 e 10.

Ellen Gould White
Profetas e Reis, p. 162, 164 e 165

Pode parecer uma analogia boba, (simplezinha), mas quando você viaja de avião, é incrível como de um tempo armado e fechado, você passa para um céu azul, apenas cortando algumas núvens. O céu azul sempre está ali. Você não vê, e quando está debaixo daquele tempo armado, não consegue imaginar a presença dele, mas ele está ali.
Sei que muitos que passam por aqui enfrentam problemas que eu não tenho palavras de consolo, muito menos solução. Mas saiba que você não está sozinho, há uma multidão que passa ou passou pelo que você sente, (Jeremias, Jó,…), e que Deus não te abandona.
Eu não quero que você entenda que o encorajo com a mensagem, “vai passar”, como um “positivismo barato”. Talvez não passe, talvez demore. Mas independente disso, Deus está no controle, ainda que você não entenda, ainda que respostas não venham, anjos lutam pra te livrar de você mesmo!!! que coisa linda!

Que sua fé seja renovada a cada manhã.
Olhe para o céu, o azul está lá, mesmo quando você não o vê!!!

Caixa de Música

E ao seu lado Deus SEMPRE estará, mesmo quando as dificuldades, lutas, tormentas, nuvens e lágrimas façam com que você não O veja...

4 de ago. de 2010

"Twittaço" #SétimoDia...


No Brasil há mais de 1 milhão de Adventistas do Sétimo Dia. Mesmo assim, há muitas pessoas que ainda não conhecem as verdades sobre o Sábado. Por que então não mostrar ao mundo o motivo pelo qual você guarda o #SetimoDia?
Durante os dias 6 e 7 de agosto (de pôr-do-sol a pôr-do-sol) estaremos promovendo um ‘twittaço’ sobre o #SetimoDia com o objetivo de chegar aos Trending Topics (assuntos mais comentados) do Twitter. Com isso, visamos atingir o maior número de pessoas nesta rede social, além de despertar interesse sobre o Sábado.
Como participar do twittaço #SetimoDia?
Escreva diversas mensagens sobre o #SetimoDia (como porque você guarda o #SetimoDia ou porque este dia é tão especial para você)
Adicione aos seus tweets a tag #SetimoDia

Retweet (RT) outras mensagens sobre o #SetimoDia

Divulgue o site: www.sabado.org

30 de jul. de 2010

O Sábado e direitos legais...


Sobre este assunto, a reportagem da Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN) conversou com o diretor jurídico da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul, bacharel Luigi Braga... [no segundo bloco do vídeo]

Mas Deus, é SIM ou é NÃO???


“[...] mas com os sinceros Ele tem intimidade”

Provérbios 3:32

intimidade

“qualidade do que é íntimo”

íntimo
“que está muito próximo de ou tem relações estreitas com”

Você já se perguntou se Deus está realmente respondendo a algum pedido ou a alguma oração que você fez? Se Ele está respondendo que SIM ou que NÃO para determinado fato, questão, caso ou lida? Já se viu imerso em meio a incompreensão daquilo que Deus está falando com você? Pois bem, se você já se achou em dúvida, ou ainda se encontra em meio a elas, está na hora de mudanças acontecerem em sua vida, eu diria até que se mostram como mudanças emergenciais!
Nós pedimos [e pedimos muito]... Deus responde [e responde sempre]!!!
No entanto, as divergências acerca das respostas de Deus ocorrem quando eu, você, todos nós não entendemos o que Ele está respondendo...
O segundo livro de Crônicas nos revela algo fantástico acerca de tal circunstância, vejamos: “se o meu povo... buscar a minha presença... eu, do céu, escutarei...” (2º Crônicas 7:14)...
É um tanto quando evidente nessa passagem que Deus, em seu infinito amor, nos faz um promessa CONDICIONAL, ou seja, se O buscarmos, Ele nos ouvirá...
Bom, eis um primeiro passo, devemos buscar a Deus...
Ao buscar a Deus, eu passo a conhecê-Lo, passo a me tornar íntimo dEle... esse é o âmago do presente escrito, você tem que se tornar íntimo de Deus!!!
Contudo, criar intimidade, seja qual for a área da sua vida, é algo que leva tempo... o fomento à intimidade é um processo longo, diário e, principalmente, contínuo!
Tomemos com exemplo um casal de namorados que anseiam pelo matrimônio... não é possível que ambos tomem a decisão de viverem juntos sem que antes haja um certo grau de proximidade entre os mesmos... leva tempo conhecer uma pessoa a fim de que decisões precipitadas não sejam tomadas sorvidas única e exclusivamente por sentimentos... a razão deve estar presente nesse processo... a intimidade de um casal de namorados é algo que leva tempo, mas é algo que é construída de forma muito prazerosa...
Outra questão interessante é que a intimidade pode chegar a tal ponto que em muitas vezes palavras não são necessárias para que algo seja dito... pego por exemplo meus pais... um conhece ao outro como a palma da própria mão... lógico que isso se construiu ao longo de décadas de matrimônio... mas o interessante é que apenas no olhar um sabe o que o outro precisa, o que está pensando, se aprova ou desaprova algo... enfim, eis a intimidade, e que intimidade...
Se já entendemos o que é a intimidade, venho a perguntar-lhe: como anda a sua intimidade com Deus?
Inúmeras vezes ouço pessoas dizerem que Deus não responde suas orações... eu digo uma coisa a elas... Ele responde, mas às vezes eu, você, todos nós não aceitamos o NÃO como resposta e continuamos insistindo... A Bíblia diz que tudo, absolutamente TUDO “[...] tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3:1)... Ainda que uma faca seja uma benção, algo muito útil, sem o qual não saberíamos mais viver, não entregamos tal benção nas mãos de uma criança, certo? Pois bem, as respostas de Deus sempre chegam no tempo certo, seus desígnios sempre nos sobrevêm em momento oportuno... Porém, em muitos casos, não sabemos esperar, esse é o grande problema...
Mas outra questão surge como cabível nesse momento, o fato de que, ainda que eu me faça paciente perante as respostas de Deus, em alguns momentos não consigo distinguir o SIM e o NÃO do nosso Senhor... qual é então o problema, você deve estar se perguntando...
O problema [ou seria a solução] é que, mesmo estando eu com os olhos vendados, apenas pela voz eu reconheço meu pai, minha mãe, meus amigos... ainda que não digam nada, eu sei apenas pelo olhar quando meus pais estão tristes ou quando algum problema se faz presente... isso porque somos íntimos!!!
Novamente cabe perguntar-lhe: como anda a sua intimidade com Deus?
Eu não sei quais as provações que você enfrenta em sua vida e muito menos como posso ajudá-lo(a), mas eu sei quem tem pleno conhecimento de cada provação que você passa e melhor ainda, pode ajudá-lo(a) a vencer tudo e todos que lhe são contra... Esse é Jesus Cristo, aquele que em tudo foi tentado aqui nesse mundo, mas não pecou... Ele venceu a batalha por mim e por você, cabe a nós apenas o aceitá-Lo como Senhor e Salvador... busque conhecê-Lo e, consequentemente, torne-se íntimo dEle...
A intimidade com Deus é tal qual os óculos de um míope, sem os quais não pode enxergar com clareza as minúcias das coisas... Quer você “enxergar” nitidamente o SIM e o NÃO de Deus em sua vida???

Seja íntimo d’Ele!

Amém!

Tiago Henrique Mendes

Trechos [Fé, lei e justiça]


Justiça é obediência à lei. A lei requer justiça, e esta o pecador deve à lei; mas é ele incapaz de a apresentar. A única maneira em que pode alcançar a justiça é pela fé. Pela fé pode ele apresentar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor lança a obediência de Seu Filho a crédito do pecador. A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do homem, e Deus recebe, perdoa, justifica a alma arrependida e crente, trata-a como se fosse justa, e ama-a tal qual ama Seu Filho. Assim é que a fé é imputada como justiça; e a alma perdoada avança de graça em graça, de uma luz para luz maior.

Ellen Gould White
Mensagens Escolhidas, livro 1, p. 367

23 de jul. de 2010

O Evangelho no photoshop...

Há mais gente querendo ser entretida do que ser edificada dentro das igrejas. Um programinha light, pedem. Uma musiquinha gostosa, gente bonita passando, conversa agradável. Parece praça de alimentação de shopping, mas é nisso que alguns estão transformando o cristianismo. Como aquele sujeito comum que aparece na TV e ganha uma transformação visual completa, o cristianismo está passando por um total makeover. Antes, um Jesus amigo. Depois, um Jesus-é-o-cara. Antes, a cruz me salvou. Depois, sou 100% Jesus. Antes, “Eu Te Amo, meu Mestre”. Depois, “Sou Apaixonado por Jesus”.
É essa perspectiva moderna de alteração da imagem de Jesus que é abordada no livro “Sexy Jesus – Exchanging a beautiful Saviour for an attractive God” (Jesus sexy – trocando um belo Salvador por um Deus atraente).

A resenha editorial do livro diz:
“Sexy Quem?! (...) Deixe-me falar diretamente sobre o mundo cristão do século 21 em que vivemos A verdade é que sem perceber, muitas pessoas fizeram Jesus Cristo um pouco sexy. Em nosso desejo sincero de mostrar um Deus que apela para as massas (e às vezes, até mesmo para nós), temos trocado um belo Salvador por um Deus atraente. Queremos uma religião com o brilho, o glamour, e todos os modismos extras. Queremos um Jesus sexy, fashion. Inconscientemente, queremos que todos os benefícios de um relacionamento com Cristo, sem as etiquetas de preço bíblicas. E o resultado? Encontramo-nos secretamente descontentes com o cristianismo que estamos vivendo. Muitas vezes nos perguntamos, isso é tudo que há num relacionamento real com Cristo?”

Cada época necessita que o evangelho seja adaptado aos meios de comunicação e à linguagem do contexto social. Caso contrário, estaremos falando num idioma ininteligível. A mensagem cristã precisa ser relevante para as novas gerações, precisa fazer sentido. Contextualização é a palavra de ordem. E isso está absolutamente certo.
No entanto, alguns líderes religiosos estão levando essa contextualização ao extremo. Achando que estão facilitando a compreensão da mensagem muitas vezes acabam diluindo o teor da mensagem. Fazem o extremo avesso daqueles pregadores ferozes e fundamentalistas que despejam veredictos e regras a cada culto.
Numa sociedade que faz da beleza exterior a medida de todos os ibopes, passaram um photoshop no cristianismo. Cortamos mandamentos “difíceis”, aparamos as pontas da doutrina. Mas ficou a graça. Aliás, se me permitem, Jesus ficou uma graça. E só...

O evangelho precisa ser atrativo não por causa de uma relação custo-benefício. Ou porque precisa manter a audiência. Entre outras coisas, precisa ser atrativo para ganhar a confiança de nossa geração que desconfia do autoritarismo, dos milagreiros, da monotonia.

Mas não convém alguém querer ser personal stylist de Deus. Torná-Lo pop e atraente pode resultar numa atração imediata que corre o risco de assemelhá-Lo a um ícone do entretenimento. E isso não é tudo que há num relacionamento com Deus...


Nota na pauta