30 de dez. de 2009

Ainda estou com fome...

Eu estava com fome...
e você formou um clube para discutir a minha necessidade.
Eu estava preso...
e você se dirigiu silenciosamente à sua igreja e orou por minha liberdade.
Eu estava nu...
e você questionou em sua mente a moralidade da minha aparência.
Eu estava doente...
e você se ajoelhou e agradeceu a Deus por sua saúde.
Eu estava desabrigado...
e você pregou para mim sobre o abrigo espiritual do amor de Deus.
Eu estava solitário...
e você me deixou sozinho para orar por mim.
Você parece tão perto de Deus...
mas eu continuo com fome, solitário e com frio...

Anônimo
Indicado por: Luís Felipe Otoni Soares

Almoço...

Hora do almoço. No post anterior eu disse que o evangelho pode ser resumido em uma frase: "este recebe pecadores e come com eles" (Lc 15.2). Esta pequena frase condensa o sublime próposito e natureza da vinda de Cristo ao mundo: Ele veio salvar pecadores. Restaurar o perfeito relacionamento quebrado pelo pecado, trazer paz mediante Seu sangue, abrir acesso e re-ligar o homem a Deus em plenitude e paz.
Cristo andava sim com pecadores e não consigo imaginar um Cristo diferente. Sua prioridade era chamá-los ao arrependimento. Ele estava no mundo, queria salvar o mundo, mas nunca pertenceu ao mundo. Isso é identidade e visão definida. Talvez o que falte para nossa geração de crentes que hoje, quando não é atraída a se assentar em roda de pecadores sem objetivo espiritual algum, transforma através de seus assuntos, postura, e falta de espiritualidade, qualquer roda em roda de escarnecedores (Salmo 1).
Quando vejo Cristo sorrindo e tendo conversas informais, vejo um Cristo humano e não "bitolado". Alguém que não precise deixar de sorrir e falar do cotidiano para testemunhar. Sua vida emana algo superior. O olhar comunica verdade. Sua postura e seu relacionamento com Deus transcendem a carne que lhe serve de abrigo. É seu Espírito que traz constrangimento ao pecador, não seu semblante fechado em ar de superioridade e condenação. Ele era o evangelho e o evangelho é sempre boa notícia.
Nunca aconteceu com você? Ser identificado como seguidor Cristo num ambiente averso a Seus valores e sem ter dito uma só palavra sobre Ele?
Vivemos no tempo singular da história. Pregamos ser a geração que em vida verá Cristo retornar. E o que acontece conosco? Para comer com pecadores na intenção de salvá-los é necessário que sua igreja promova um evento anual em nível sul americano e lhe forneça dvds e manuais passo-a-passo? Isso é a falta de identidade e visão.
Não sei você, mas não consigo ver Cristo demorando-se em extensas comissões decidindo o vestuário das irmãs? Se o jovem corta ou não o cabelo? Se fulano ou ciclano pode participar do coral? etc... Não que Ele não veja importância nisso, mas não é sua prioridade e nunca será. Ele precisa receber pecadores, precisa ir até eles. Ele não separa tempo para nada periférico, Ele é o Deus da salvação. Entende o que digo ou preciso "redundalizar" mais exemplos?
Antes de concordar comigo e pensar "é exatamente isso que acontece aqui tonasso", olhe para sua vida. O que você tem feito? Quais suas prioridades com Ele? Nulidade nunca foi aceita por Deus. Mude seu conceito de evangelismo baseado em ações exteriores e planejadas por terceiros. Seja o evangelho para alguém. Permita Cristo imprimir em seu caráter a identidade e visão que traz sentido a isso tudo. Permita-se ser transformado e habitado pelo Deus que recebe pecadores. O resto é e sempre será consequência.

Bom apetite e aguarde o jantar...


Felipe Tonasso
Disponível em: http://tonasso.blogspot.com/

Pense FORA da caixa...

Você está está dirigindo em um carro em uma noite de tempestade e está chovendo pesado quando, de repente, ao passar por uma parada de ônibus, você vê três pessoas esperando por um ônibus:
1. Uma senhora de idade que parece que está a beira da morte;
2. Um amigo das antigas que já salvou sua vida uma vez;
3. O(a) parceiro(a) perfeito(a) que você sempre sonhou em passar o resto da vida;
Qual deles você ofereceria uma carona se coubesse apenas um passageiro em seu carro? Esse é um dilema ético e moral, então veremos as opções que apareceram na minha cabeça no momento:
- Você poderia pegar a senhora de idade, porque se ela fosse morrer, você podeira salvá-la primeiro;
- Ou você pode pegar seu velho amigo que uma vez salvou sua vida, e essa seria a chance perfeita de retribuir o favor.
- No entanto, você pode nunca mais encontrar seu par perfeito;
Não direi a resposta que eu dei, mas nem preciso, eu não fiquei com o emprego.
Entretanto, fiquei intrigado, e liguei uma semana depois para perguntar qual era a resposta certa... E foi isso que eles me responderam:
O candidato que foi contratado nos deu essa resposta: "Eu daria a chave do carro para meu velho amigo que levaria a senhora da idade para o hospital. Eu ficaria para trás... e aguardaria o próximo ônibus com a parceira dos meus sonhos".
Algumas vezes, nós ganharíamos mais de fossemos capazes de ultrapassar nossas limitações.

Nunca se esqueça de pensar fora da caixa...
ou além do óbvio!

29 de dez. de 2009

Um por todos...

Se, sem efeito, pela falta de um só a morte imperou através deste único homem, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão na vida por meio de um só, Jesus Cristo. Por conseguinte, assim como pela falta de um só resultou a condenação de todos os homens, do mesmo modo, da obra de justiça de um só, resultou para todos os homens justificação que traz a vida. De modo que, como pela desobediência de um só homem, todos se tornaram pecadores, assim, pela obediência de um só, todo se tornarão justos [...] E onde avultou o pecado, a graça superabundou, para que, como imperou o pecado na morte, assim também imperasse a graça por meio da justiça, para a vida eterna, através de Jesus Cristo, nosso Senhor.

Romanos 5:17-21

Café da manhã...

O que você pensaria do pastor de sua Igreja (caso freqüente uma) se o visse constantemente almoçando com prostitutas e travestis de sua cidade e se divertindo com eles em conversas informais? Sim, seu pastor freqüentando, por exemplo, a rua augusta em são paulo para refeições com amigos pessoais? Que tal almoçando constantemente com políticos envolvidos em escândalos de fraude e abraçando-os entre largos sorrisos para fotos?
Sejamos realistas. evangelismo seria a última opção de sua lista de juízos satânicos. Certamente muitos levantariam as "espirituais hipóteses" de que o pastor estaria traindo a esposa ou se entregando ao mundo do homossexualismo. Talvez em busca de reconhecimento político, poder ou aquisição ilegal de verba para supostos projetos eclesiásticos. talvez apenas incomodasse a "aparência do mal" deste líder espiritual. Algo teria que ser feito pelo bem da "igreja". Tudo tem limite.
Anciãos e membros certamente se rebelariam não permitindo jamais a presença ou participação do pastor nas atividades da igreja local até que fosse esclarecido o ocorrido. O órgão responsável pela administração eclesiástica convocaria o pastor para um reunião explicativa, pediriam talvez para que não continuasse o que fazia independente do quão necessário e importante fosse. Comissões se reuniriam para decidir o futuro deste líder e sua vida certamente nunca mais seria a mesma.
O fato é que Cristo, o Bom Pastor e nosso Exemplo Supremo, passou pela mesma situação do pobre pastor fictício. Em Lucas 5:29-32 Jesus é convidado para um banquete oferecido por Levi Mateus, publicano, odiado, famoso pela desonestidade, extorsão e manipulação de pobres. A casa estava cheia de amigos de Levi e, fora da cena, fariseus e escribas murmuravam algo. Em lucas 19 a cena se repete com o pequeno Zaqueu e os murmúrios continuam e continuam.... E continuam até hoje.

"este recebe pecadores e come com eles." (Lucas 15.2)

A religião por si só nunca discerne o amor. A religião vazia, cega o bem de Deus em nós. Gostamos mesmo é de murmúrio e não de salvar pecadores. Jesus revelava a real intenção do evangelho a cada atitude: salvação. Cada almoço com Cristo era um banquete da Graça. mas o preço pago era alto, tão alto que custou Sua própria vida. Morto e pendurado na cruz pela cegueira e aparente justiça dos religiosos de murmúrio. Ele ultrapassou todos os limites.
O verdadeiro evangelho de Cristo se resume em uma frase: Ele continua recebendo pecadores e comendo com eles; e isto me faz refletir com sinceridade...
Temos rompido com o preconceito maligno que limita a ação redentora do Espírito em nós? Temos aceitado este chamado? Temos seguido o exemplo do Mestre deixando os "sãos" discutirem entre si enquanto estendemos cura e salvação aos doentes? Na verdade, será que podemos seguir este exemplo ainda hoje?

Pense nisso e aguarde a hora do almoço...


Felipe Tonasso
Disponível em: http://tonasso.blogspot.com/

Sobre José...

“José reconheceu os seus irmãos, mas eles não o reconheceram. Lembrou-se então dos sonhos que tivera a respeito deles...". Gn 42:8-9
Em 1938, enquanto ainda estava na escola, o Sr. Soichiro Honda pegou tudo o que tinha e montou uma pequena oficina, trabalhou dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina.
Para poder continuar nos negócios, empenhou as próprias jóias da esposa. Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, disseram-lhe que seu produto não atendia ao padrão de qualidade exigido.
Soichiro desistiu? Não! Voltou à escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o chamavam de “maluco”.
Soichiro ficou chateado? Não! Após dois anos de tentativas, a empresa que o recusou antes, finalmente fechou contrato com ele.
Durante a 2ª guerra mundial, sua fábrica foi bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela foi destruída.
Soichiro se desesperou e desistiu? Não! Reconstruiu sua fábrica, mas, um terremoto novamente a destruiu.
Essa foi a gota d’água, e Soichiro desistiu? Não!
Imediatamente após a guerra seguiu-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e Sr. Soichiro Honda não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.
Ele entrou em pânico e desistiu? Não! Usou o desastre para criar algo novo. Soichiro Honda adaptou um pequeno motor à sua bicicleta e saiu às ruas. Os vizinhos ficaram maravilhados e todos queriam também as chamadas “bicicletas motorizadas”.
O pedido por motores aumentou muito e logo ele ficou sem mercadoria. Decidiu então montar uma fábrica para essa novíssima invenção.
Como não tinha dinheiro suficiente, resolveu pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Conseguiu apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantaram o dinheiro necessário para a fabricação.
Encurtando a história: Hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro.
Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.
José enfrentou traição, inveja, escravidão, cadeia e abandono antes de ver seu sonho realizado. Não reclamou, apenas esperou.
Até chegar a realização dos seus sonhos, você terá muitos desafios. Vá em frente, lute!
É necessário termos alvos, sonhos na vida. Quem não sonha, provavelmente não conseguirá nada.

Quer trocar?

27 de dez. de 2009

Velhos outonos...

Os dias passam, passam as horas
Tocando temas com um piano desafinado
Mais ou menos errado, mais ou menos parado
Sem sentido, um pouco ignorado

Gritos ecoam, selam memórias, marcam
Deus ainda chora, sempre rimos e o mundo esquece
O tempo da última prece
E ninguem aquece, ninguem acontece

Você sente na pele
Os dias estão frios, as noites estão quentes
Caminham num labirinto de vento
Vestindo pouco a pouco o esquecimento

Somos o que fazemos para mudar o que fomos
Mas se nada somos, virão apenas velhos outonos

Uma lágrima no chão reagiu minha lentidão
Tocou meu Coração, fiz o que precisava
Ele chorava e eu perguntava
É comida? É uma casa?

Mal a noite caia, ele dizia
"Se quiser fazer algo por mim, faça um verso sereno
E que ele me leve não somente até o céu,
Mas perto das estrelas"


Somos o que fizemos para mudar o que fomos

Vai ficar ou vai correr?
Vai Salvar ou esquecer?
Eu só quero que me ame até o pôr do sol [...]

Rosa de Saron

25 de dez. de 2009

Trechos [refúgio]...


As cidades de refúgio designadas ao antigo povo de Deus, eram símbolo do refúgio provido em Cristo. O mesmo Salvador misericordioso que designara aquelas cidades temporais de refúgio, proveu pelo derramamento de Seu próprio sangue aos transgressores da lei de Deus um retiro seguro, aonde podem eles fugir em busca de garantia contra a segunda morte. Nenhuma força pode tirar de Suas mãos as almas que a Ele recorrem em busca de perdão. "Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus." "Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós" (Rom. 8:1 e 34); para que "tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta." Heb. 6:18. Aquele que fugia para a cidade de refúgio não se podia demorar. Família e emprego atrás ficavam. Não havia tempo para dizer adeus aos queridos. Sua vida estava em jogo, e todos os outros interesses deviam ser sacrificados a um único propósito - chegar ao lugar de segurança. O cansaço era esquecido, desatendidas as dificuldades. O fugitivo não ousava por um momento moderar seu passo antes que estivesse dentro dos muros da cidade. O pecador está exposto à morte eterna, até que encontre esconderijo em Cristo; e, como a perda de tempo e o descuido poderiam despojar o fugitivo de sua única oportunidade de vida, assim a demora e a indiferença podem mostrar-se ruína para a alma. Satanás, o grande adversário, está no encalço de todo o transgressor da santa lei de Deus, e aquele que não for sensível ao seu perigo e não buscar ansiosamente abrigo no refúgio eterno, será uma presa do destruidor. O prisioneiro que em qualquer ocasião saía da cidade de refúgio, era abandonado ao vingador do sangue. Assim o povo foi ensinado a aderir aos métodos que a sabedoria infinita indicava para a sua segurança. Da mesma forma, não basta que o pecador creia em Cristo, para obter o perdão do pecado; deve, pela fé e obediência, permanecer nEle. "Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários." Heb. 10:26 e 27.

Ellen Gould White
(Patriarcas e Profetas, p. 516-517)

24 de dez. de 2009

Aproxime-se!!!

Vida...

O desACERTO em foco?!

Qual é o seu "foco"?
Digamos, em que você tem se "concentrado"?
São tantos labores, in
finitas tarefas, necessidades ditas como imprescindíveis mas que verdadeiramente não o são, múltiplos outros mesquinhos e fúteis estorvos que dispersam nosso foco!
Ao passo que ter um foco não significa enxergar de forma sábia, sensata e prudente para obtenção daquilo que vos julgue como o êxito, como CERTO, muitos acabam por guiarem-se pelo desacerto que usurpa a harmonia do foco, deslumbrando-se com a efêmera alusão de vitória.
Humanamente falando, não há possibilidade de algo que tenha começado erroneamente reger seu desfecho d'outra forma que não seja a ERRADA.
O capítulo 4 de 1 Samuel nos retrata algo parecido. Uma derrota do povo de Israel cujo foco se restringia à confiança na presença de um simples objeto, a Arca da aliança, desfalecendo, pois, o foco Naquele que poderia lhe conferir vitória sobre qual exército fosse, Deus!
O foco subvertido em seus princípios nunca proverá suporte para alcançar aquilo que almejamos. Eis o que Israel fez perante o exército filisteu; confiavam mais na presença da ARCA ante o acampamento do que na presença do Deus Vivo que, outrora, lhes libertava da escravidão do Egito e que, a todo momento, se fazia presente ali com eles.
Onde, em quem ou em que estamos depositando nossa confiança?
Estamos almejando um ACERTO DESFOCADO, atendo-nos a um DESACERTO EM FOCO?
Samuel reconheceu, perante o povo, o erro que haviam cometido, alegando: "Pecamos contra o Senhor" (I Samuel 7:6). De tal modo oraram, trouxeram ofertas e jejuaram perante Deus em Masfa e então a vitória veio a Israel sobre os filisteus (I Samuel 7:10).
Novamente se faz pertinente a seguinte indagação: qual é o seu "foco"?
Que Deus nos conceda discernimento para volvermos e mantermos nosso "foco" na "porta estreita", pois esse "apertado caminho" é que nos conduz à VIDA ETERNA (Mateus 7:14)...

Amém!

Tiago Henrique Mendes

16 de dez. de 2009

Para se pensar...

CTRL + Z...


Já reparou quão frequentemente utilizamos um estilo idiomático - ou pelo menos gostaríamos que tal fosse real - com respaldo nos códigos da linguagem concernente à informática?
Deletar algo que não esteja em meio virtual tecnológico se mostra como a mais trivial das falas em atual conjuntura, ainda mais quando se remete em procurar esquecer algum fato, situação, indivíduo, etc... ou seja, para deletar alguma coisa da nossa memória, pressione "DELETE".

Não obstante, alguns outros processos linguísticos se fazem mui comuns em meio àqueles que encontram-se imersos nesse ambiente virtual da era tecnológica, em especial os jovens. Destaco, por exemplo, "CTRL + C" (copiar) e "CTRL + V" (colar), famosos comandos que sempre são almejados perante o dia-a-dia quando nos são exigidas algumas tarefas braçais que seriam facilmente executadas com um breve repetir daquilo que já fora feito uma vez - no meu caso, como professor, preencher diários de classe :(

Contudo, o cerne de uma discussão assim não poderia apenas apresentar argumentos de quão fácil/rápido/eficaz seria nossa vida se tais "comandos" fossem reais, mas sim identificar o porquê da necessidade dos mesmos.

Logo, "CTRL + Z" (desfazer) é o "comando" que endossa a presente discussão, uma vez que praticamente todos nós gostaríamos de voltar atrás em algum aspecto de nossa vida e fazer/falar/pensar algo diferente, portanto, desfazer aquilo que outrora se fez de maneira errônea, seja por causa de um momento de ira, mágoa, dor, [...], mas que não o justifica como CERTO.

Há um provérbio chinês bastante pertinente ao assunto que traz a seguinte mensagem: "Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada, e a oportunidade perdida".
Realço o fato das duas primeiras situações que nunca voltam atrás sobrepujando o valor do pedido de desculpa como algo que não deveria ser tão corriqueiro/frequente/banal, pois a dor de um tapa nunca desaparecerá ou mesmo o sentimento de ofensa/mágoa/dor não será aniquilado com a apresentação do pedido de desculpa.

Em sua carta aos moradores de Éfeso, Paulo traz a seguinte menção: "[...] andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor" (Efésios 4:1-2).

A vocação que Paulo aqui nos indica é o ideal cristão, valendo-se da humildade, mansidão, longanimidade e suporte aos outros em amor.

Cabe, pois, o seguinte contraponto: ou a vocação para qual fomos chamados é falha e sugere a necessidade de algumas astúcias como o "CTRL + Z" para sua concretude ou então essa vocação cristã é justa e reta, sugerindo então que o que é falho SOMOS NÓS em buscar tais astúcias para justificar nossos erros. O que você acha?
Certa feita tomei nota de uma frase que assim dizia: "O cristão faz o que é certo por ser cristão, nunca a fim de sê-lo".

Que Deus ilumine, guie e, acima de tudo, TRANSFORME o nosso caminhar a cada dia, provendo-nos sabedoria, humildade, mansidão, longanimidade e muito amor para com o próximo, revelando em nós a vocação de ser um imitador de Cristo, não havendo nem sequer em pensamento a necessidade de um "CTRL + Z".
Amém...

Tiago Henrique Mendes

13 de dez. de 2009

Trechos [mui breve]...


[...] Ao mesmo tempo em que aparece aos filhos dos homens como grande médico que pode curar todas as enfermidades, trará moléstias e desgraças até que cidades populosas se reduzam à ruína e desolação. Mesmo agora está ele em atividade. Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo o seu poder. Destrói a seara que está a amadurar, e seguem-se fome, angústia. Comunica ao ar infecção mortal, e milhares perecem pela pestilência. Estas visitações devem tornar-se mais e mais freqüentes e desastrosas. A destruição será tanto sobre o homem como sobre os animais. "A Terra pranteia e se murcha", "enfraquecem os mais altos dos povos. ... Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna." Isa. 24:4 e 5.
E então o grande enganador persuadirá os homens de que os que servem a Deus estão motivando esses males. A classe que provocou o descontentamento do Céu atribuirá todas as suas inquietações àqueles cuja obediência aos mandamentos de Deus é perpétua reprovação aos transgressores. Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são perturbadores do povo, impedindo a sua restauração ao favor divino e à prosperidade temporal. Assim se repetirá com motivos igualmente bem definidos a acusação feita na antiguidade contra o servo de Deus: "E sucedeu que, vendo Acabe a Elias, disse-lhe Acabe: És tu o perturbador de Israel? Então disse ele: Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor, e seguistes a Baalim." I Reis 18:17 e 18. Ao despertar-se a ira do povo por meio de falsas acusações, agirão para com os embaixadores de Deus de modo muito semelhante àquele que o apóstata Israel seguiu com relação a Elias.
O poder operador de milagres manifesto pelo espiritismo, exercerá sua influência contra os que preferem obedecer a Deus a obedecer aos homens. Comunicações por parte dos espíritos declararão que Deus os enviou para convencer de seu erro os que rejeitam o domingo, afirmando que as leis do país deveriam ser obedecidas como a lei de Deus. Lamentarão a grande impiedade no mundo, secundando o testemunho dos ensinadores religiosos de que o estado de aviltamento da moral se deve à profanação do domingo. Grande será a indignação despertada contra todos os que se recusam a aceitar-lhes o testemunho.
O expediente de Satanás neste conflito final com o povo de Deus é o mesmo que empregou no início da grande controvérsia no Céu. Pretendia estar buscando promover a estabilidade do governo divino, enquanto secretamente aplicava todo o esforço para conseguir sua subversão. E da mesma obra que assim se estava esforçando por cumprir, acusava os anjos fiéis. Idêntica política de engano tem assinalado a história da Igreja de Roma. Tem esta professado agir como substituta do Céu, ao mesmo tempo em que procura exaltar-se sobre Deus, e mudar Sua lei. Sob o governo de Roma, os que sofreram a morte pela sua fidelidade para com o evangelho eram denunciados como malfeitores; declarava-se estarem eles coligados com Satanás; e todos os meios possíveis foram empregados para cobri-los de infâmia, para fazê-los parecer aos olhos do povo, mesmo aos seus próprios, como os mais vis dos criminosos. Assim será agora. Enquanto Satanás procura destruir os que honram a lei de Deus, fará com que sejam acusados como violadores da lei, como homens que estão desonrando a Deus e acarretando juízos sobre o mundo.
Deus nunca força a vontade ou a consciência; porém o recurso constante de Satanás para alcançar domínio sobre os que de outra maneira não pode seduzir, é o constrangimento pela crueldade. Por meio do medo ou da força, procura reger a consciência e conseguir para si mesmo homenagem. Para realizar isto, opera tanto pelas autoridades eclesiásticas como pelas seculares, levando-as à imposição de leis humanas em desafio à lei de Deus.
Os que honram o sábado bíblico serão denunciados como inimigos da lei e da ordem, como que a derribar as restrições morais da sociedade, causando anarquia e corrupção, e atraindo os juízos de Deus sobre a Terra. Declarar-se-á que seus conscienciosos escrúpulos são teimosia, obstinação e desdém à autoridade. Serão acusados de deslealdade para com o governo. Ministros que negam a obrigação da lei divina, apresentarão do púlpito o dever de prestar obediência às autoridades civis, como ordenadas de Deus. Nas assembléias legislativas e tribunais de justiça, os observadores dos mandamentos serão caluniados e condenados. Dar-se-á um falso colorido às suas palavras; a pior interpretação será dada aos seus intuitos.
Ao rejeitarem as igrejas protestantes os argumentos claros das Escrituras Sagradas, em defesa da lei de Deus, almejarão fazer silenciar aqueles cuja fé não podem subverter pela Bíblia. Embora fechem os olhos ao fato, estão agora a enveredar por caminho que levará à perseguição dos que conscienciosamente se recusam a fazer o que o resto do mundo cristão se acha a praticar, e a reconhecer as pretensões do sábado papal.
Os dignitários da Igreja e do Estado unir-se-ão para subornar, persuadir ou forçar todas as classes a honrar o domingo. A falta de autoridade divina será suprida por legislação opressiva. A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo. A liberdade de consciência, obtida a tão elevado preço de sacrifício, não mais será respeitada. No conflito prestes a se desencadear, veremos exemplificadas as palavras do profeta: "O dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo." Apoc. 12:17.


Ellen Gould White
(O Grande Conflito, p. 589-592)

Negócios...


"não farás nenhum trabalho" (êxodo 20:10).

Na alemanha do século dezenove, um judeu reuniu sua família ao redor da mesa e disse que a partir daquele dia não iriam mais à sinagoga, mas à igreja luterana de sua cidade. O filho ficou triste, decepcionado e questionou a atitude do pai. A resposta foi simples: "é bom para os negócios..."
Dos mandamentos de Deus, existe um que viola todas regras da coerência humana, ameaça o instinto de sobrevivência e convida a depender. O sábado não faz sentido para quem segue a Deus de acordo com a própria lógica, opiniões ou vantagem pessoal. Mas o que há de especial nesse pedaço do tempo?

É interessante observar a estrutura poética do relato da criação. Existe um paralelo implícito, uma relação de complemento na sequência em que tudo é criado. Assim, o "sem forma e vazio" é preenchido. Se no primeiro dia, a luz é criada, no quarto, o sol e a lua ocupam o espaço. No segundo dia se dividem águas e ar, no quinto, são criados seres para viverem nas águas e nos ares. No terceiro dia aparecem a terra seca e a vegetação, no sexto, homem e animais passam a habitar o lugar. Para o sétimo dia não há um complemento natural. O próprio Deus abençoa e santifica este dia com sua presença. O criador ultrapassa os limites do espaço e dá significado a um espaço no tempo.

O sábado é um convite à reorientação das prioridades da vida. Na presença de Deus nossa vida ganha sentido. Os sentidos, a lógica e a religião nos dirão para esquecer o que Deus nos pediu para lembrar. A decisão indicará a quem servimos, quem é o dono de nossa vida, nossos negócios.

O sábado é o mandamento sem sentido, mas suas horas relembram o sentido da vida.

O menino cresceu e anos depois se mudou para a inglaterra, onde formulou algumas teorias contra os negócios. seu nome? Karl Marx...



descanse...


Fonte: http://www.candidogomes.com

12 de dez. de 2009

Estabelecer objetivos...

Planeje o futuro e estabeleça objetivos. A Bíblia diz em Lucas 14:28-31 “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar. Ou qual é o rei que, indo entrar em guerra contra outro rei, não se senta primeiro a consultar se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?”
É sábio ter obejtivos na vida. A Bíblia diz em Provérbios 13:16 “Em tudo o homem prudente procede com conhecimento; mas o tolo espraia a sua insensatez.”
Para establecer os seus objetivos, consiga conselhos sábios. A Bíblia diz em Provérbios 15:22 “Onde não há conselho, frustram-se os projetos; mas com a multidão de conselheiros se estabelecem.”
Estabeleça os seus objetivos com cuidado e deliberadamente, não com pressa, pois a Bíblia diz em Provérbios 21:5 “Os planos do diligente conduzem à abundância; mas todo precipitado apressa-se para a penúria.”
Os nossos objetivos devem incluir a submissão a Deus. A Bíblia diz em Tiago 4:15-16 “Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo. Mas agora vos jactais das vossas presunções; toda jactância tal como esta é maligna.”

5 de dez. de 2009

Alcunhas...


Louco, careta, fanático, alucinado, ignorante, iludido, alienado, etc... quantas outras alcunhas já lhe foram imputadas pelo simples fato de estar na contramão do mundo, por seguir um caminhar avesso ao olhar cético que fomenta o dito como "certo", "legal", "direito", enfim, aquilo que se mostra "digno de ser almejado". "Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Coríntios 1:18). A cruz, um símbolo desprezível aliado as coisas mais vis da humanidade, transcende nosso finito entendimento. Impossível entender por completo a grandiosidade de tudo o que estava envolvido naquele corpo pendurado em dois toscos pedaços de madeira. Um feitio paradoxal em meio à batalha universal que acabou por confundir vitória com derrota. A violência, o sangue derramado, o horror, o castigo que caiu sobre ELE, mas que era MEU. Um metamorfosear dentre condenação e oportunidade de vida - vida em abundância. Deus nos comprou por um preço absurdamente caro, a vida de seu único filho - Jesus Cristo. E agora, esse mesmo Cristo nos admoesta acerca da retidão de caráter perante um mundo sorvido em fraude, pois "se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia" (João 15:19). SOMOS DE CRISTO, ELE NOS ESCOLHEU, MORREU POR NÓS e ainda mais, A FÉ NESTE BENDITO NOME NOS CONCEDE A SALVAÇÃO. É tão comum ouvir falar que estamos perdendo tempo ao nos consagrarmos em uma vida cujo ideal é cristão. Perdendo tempo, pois a vida passa e não se fez ou aproveitou nada. Há um texto em Mateus 10:39 que nos garante que não somos NÓS que estamos a perder algo, mas O MUNDO que tem perdido tempo e, consequentemente, a vida, pois Jesus assim o diz: "Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á". Devemos dizer ao mundo que o tempo a se perder logo irá findar-se, restando-lhe, pois, aceitar aquilo que outrora era dito como "loucura", mas que agora lhe concede poder para abalizar o que realmente é CERTO e DIGNO DE SER ALMEJADO. Findo com um profundo pensamento de Ellen Gold White acerca do mundanismo, uma vez que “a conformidade aos costumes mundanos converte a igreja ao mundo; jamais converte o mundo a Cristo” (O Grande Conflito, p. 509). Sejamos "loucos", "caretas", "fanáticos", "alucinados", "ignorantes", "iludidos", "alienados", etc... mas com a plena certeza que, apesar de estarmos no mundo, NÃO SOMOS DO MUNDO, POIS CRISTO NOS ESCOLHEU...

Tiago Henrique Mendes

1 de dez. de 2009

Passo a passo...

"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem" (Mateus 7:13-14).