30 de set. de 2011

Metamorfose...


A justificação é o “banho” no sangue de Cristo.
A santificação é andar com a roupa limpa.
A glorificação é pôr uma roupa que não suja.

A justificação tira a gente do buraco do pecado.
A santificação impede que vivamos caindo nele.
A glorificação elimina o buraco.

A justificação é Jesus dizendo a Maria:

“Eu também não te condeno”.
A santificação é Ele acrescentando:

“Vai e não peques mais”.
A glorificação é Ele falando, no fim:

“Entra no Meu reino”.

A tigela de madeira...

Um frágil e velho homem foi viver com seu filho, nora, e o neto mais velho de quatro anos. As mãos do velho homem tremiam, a vista era embaralhada e o seu passo era hesitante.
A família comia junto à mesa. Porém, as mãos trêmulas do avô ancião e sua visão falhando, tornavam difícil o ato de comer. Ervilhas rolaram da colher dele sobre o chão. Quando ele pegou seu copo, o leite derramou na toalha da mesa.
A bagunça irritou fortemente seu filho e nora:
- “Nós temos que fazer algo sobre o Vovô”, disse o filho.
- “Já tivemos bastante do seu leite derramado, ouvindo-o comer ruidosamente, e muita de sua comida no chão”.
Assim o marido e esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá o vovô comia sozinho enquanto o resto da família desfrutava do jantar no lugar costumeiro. Desde que o avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele passou a ser servida em uma tigela de madeira.
Quando a família olhava de relance na direção do vovô, às vezes percebiam nele uma lágrima em seus olhos por estar só. Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram advertências acentuadas quando ele derrubava um garfo ou derramava comida.
O neto mais velho de quatro anos assistiu tudo isso em silêncio. Uma noite, antes da ceia, o pai notou que a criança estava brincando no chão com sucatas de madeira.
Ele perguntou, então, docemente para o garotinho: “O que você está fazendo?” Da mesma maneira dócil, o menino respondeu: “Oh, eu estou fabricando uma pequena tigela para você e mamãe comerem sua comida quando eu crescer”.
O neto mais velho de quatro anos sorriu e voltou a trabalhar.
As palavras do menino fez o pai emudecer. Então, lágrimas rolaram de seu rosto. Não era preciso falar nada. Sabia o que precisava ser feito.
Aquela noite o marido pegou a mão do vovô e com suavidade o conduziu atrás da mesa familiar.

Para o resto de seus dias de vida ele comeu sempre com a família. E por alguma razão, nem marido nem esposa pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, ou leite derramado, ou que a toalha da mesa tinha sujado.
As crianças são notavelmente perceptivas. Os olhos delas sempre observam, suas orelhas sempre escutam e suas mentes sempre processam as mensagens que elas absorvem. Se elas nos vêem pacientemente providenciar uma atmosfera feliz em nossa casa, para nossos familiares, elas imitarão aquela atitude para o resto de suas vidas.
Os pais sábios percebem que o alicerce do futuro da criança está diariamente sendo construído.


Instrui o menino no caminho em que deve andar,
e até quando envelhecer não se desviará dele.


Provérbios 22:6