A justificação é o “banho” no sangue de Cristo. A santificação é andar com a roupa limpa. A glorificação é pôr uma roupa que não suja.
A justificação tira a gente do buraco do pecado. A santificação impede que vivamos caindo nele. A glorificação elimina o buraco.
A justificação é Jesus dizendo a Maria: “Eu também não te condeno”. A santificação é Ele acrescentando: “Vai e não peques mais”. A glorificação é Ele falando, no fim: “Entra no Meu reino”.
Um frágil e velho homem foi viver com seu filho, nora, e o neto mais velho de quatro anos. As mãos do velho homem tremiam, a vista era embaralhada e o seu passo era hesitante.
A família comia junto à mesa. Porém, as mãos trêmulas do avô ancião e sua visão falhando, tornavam difícil o ato de comer. Ervilhas rolaram da colher dele sobre o chão. Quando ele pegou seu copo, o leite derramou na toalha da mesa. A bagunça irritou fortemente seu filho e nora: - “Nós temos que fazer algo sobre o Vovô”, disse o filho. - “Já tivemos bastante do seu leite derramado, ouvindo-o comer ruidosamente, e muita de sua comida no chão”. Assim o marido e esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá o vovô comia sozinho enquanto o resto da família desfrutava do jantar no lugar costumeiro. Desde que o avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele passou a ser servida em uma tigela de madeira. Quando a família olhava de relance na direção do vovô, às vezes percebiam nele uma lágrima em seus olhos por estar só. Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram advertências acentuadas quando ele derrubava um garfo ou derramava comida. O neto mais velho de quatro anos assistiu tudo isso em silêncio. Uma noite, antes da ceia, o pai notou que a criança estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou, então, docemente para o garotinho: “O que você está fazendo?” Da mesma maneira dócil, o menino respondeu: “Oh, eu estou fabricando uma pequena tigela para você e mamãe comerem sua comida quando eu crescer”. O neto mais velho de quatro anos sorriu e voltou a trabalhar. As palavras do menino fez o pai emudecer. Então, lágrimas rolaram de seu rosto. Não era preciso falar nada. Sabia o que precisava ser feito. Aquela noite o marido pegou a mão do vovô e com suavidade o conduziu atrás da mesa familiar. Para o resto de seus dias de vida ele comeu sempre com a família. E por alguma razão, nem marido nem esposa pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, ou leite derramado, ou que a toalha da mesa tinha sujado. As crianças são notavelmente perceptivas. Os olhos delas sempre observam, suas orelhas sempre escutam e suas mentes sempre processam as mensagens que elas absorvem. Se elas nos vêem pacientemente providenciar uma atmosfera feliz em nossa casa, para nossos familiares, elas imitarão aquela atitude para o resto de suas vidas. Os pais sábios percebem que o alicerce do futuro da criança está diariamente sendo construído.
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.