24 de jul. de 2015
26 de jun. de 2015
Deus também é OFF...
Vivemos ON e muitas vezes OVER.
Ninguém sabe mais como parar. Tentando construir sonhos gastamos o
combustível do tempo. E lutando por nós mesmos, trocamos as janelas
reveladoras do próximo por espelhos idolatrando o próprio umbigo.
Afinal, viramos reféns da era do “selfie” pra ser feliz.
Feliz!? Será?
Quem já não ignorou alguém do lado teclando com o outro lado? Ou
gastou mais tempo em “likes” alheios do que vivendo a própria galeria de
aventuras? E quem não se viu mais obcecado por sinal de wi-fi no
shopping do que atraído pelas faces humanas? Ou curtiu o idealismo
virtual mais que o realismo relacional? Atire a primeira pedra! (Ou
ponha a consciência no stand-by.)
A verdade é que nos conectamos à distância nos alienando do próximo.
Vandalizamos a convivência. Feito factóides ineptos de uma fábula
bizarra, beiramos a robotização do eu moral viralizado por um vazio
existencial. Os adolescentes piram quando um “meme” bomba na web; as
crianças exigem mamadeiras touch-screen; e adultos encurvados se
hipnotizam pelo novo canto das sereias: toques universais alertando que
outra mensagem chegou.
Será que não é hora de repensar nossa pele e osso? Reivindicar nosso
coração batendo mais do que o smartphone tocando? Sair pra jantar no
modo avião e dormir em paz só com a Bíblia na cabeceira? Sou refém deste
mesmo sequestro. Tecnológicos nos ilhamos pré-históricos. Com uma
diferença: a descoberta do fogo que aproximou os humanos eclipsou-se
pela instantaneidade informativa – algoz nata de tantos ciberviciados.
Posso apresentar uma alternativa? Fique OFF.
OFF? Deus também é. Ele criou a pausa, o sábado, o
afago do silêncio. Como Cristo, Ele instituiu a arte da contemplação e
ensinou a sublimidade do equilíbrio. Provou que parar o suficiente é
avançar o bastante. E ninguém deixa de ser alguém por optar pelo
off-line. Desligar um pouco! Nem que seja por um momento específico – o
necessário pra valorizar o presente da presença.
E o tempo? Tempo a gente não gasta. É ele quem gasta a gente. Além
disso, não fazemos anos de vida – mas, sim, perdemos anos nesta vida. Ou
você acha que alguém “faz” 29 velas no bolo? Não! Ele já perdeu 29 anos
que não voltam. E pelos dedos os grãos escoem rápido se tentamos
agarrar tantos gadgets quanto as areias do tempo.
Portanto, acredito na preciosidade das histórias que vivemos pra contar. Creio no Criador que “pôs a eternidade no coração do homem”
(Ec. 3:11) para experimentar momentos únicos com suas criaturas. Vamos
agir? Valorizando o afeto mais do que barras de rolagem? Pessoas antes
dos dispositivos? E o Deus da paz de espírito mais do que a batalha
neurótica dos distraídos?
Porque a gente leva da vida, a vida que a gente leva.
Ouvi numa música – jamais esqueci na alma. Ligar-se no que realmente
dura pode ser um chamado urgente a se desligar do que apenas passa. Que
tal pensar nisso agora mesmo? Desespere-se menos por um carregador de
celular aquecido na tomada e aproveite mais o calor das mãos de quem ama
pra valer. Antes que esfriem e o remorso ascenda interminável.
Quer saber? Pare um pouco, ore sempre, e ame em tudo.
Você verá que OFF também é ON.
19 de jun. de 2015
Qual é sua principal conexão?
No meu smartphone, os livros que estou lendo são atualizados a cada
anotação de leitura que faço, meu GPS requer ligação direta com o
satélite, o telefone sinaliza constantemente com a operadora, os
aplicativos estão sempre subindo e baixando informações de atualização e
minha agenda está em sincronia constante com a agenda do servidor e do
meu escritório. Tudo isso sem contar os novos Apps nos quais estou
sempre de olho. As rádios que ouço não são mais transmissões de ondas
eletromagnéticas, mas sim de sinais digitais. A antiga pasta executiva
que eu carregava agora está toda dentro deste aparelhinho de tecnologia
mobile que carrego no bolso. Dependo dele para quase tudo.
É assim que a atual geração conectada vive. Facebook, Whatsapp,
Viber, Netflix, Instagram, Youtube, Twitter, Messenger e até os antigos,
mas ainda vigentes, e-mails e SMSs, todos precisam estar sendo
conferidos constantemente. Mesmo os que não são nativos digitais
procuram acompanhar a obsessão da informação instantânea e, se possível,
em tempo real. Todas as possibilidades estão disponíveis on-line! E
isso faz com que, cada vez mais, as pessoas não consigam viver
desconectadas. Ou seja, a conexão faz parte da vida! Até mesmo enquanto
dorme, o usuário deixa o seu aparelho plugado na energia elétrica para a
recarga.
Recebi a seguinte mensagem: “uma das maiores utilidades do Twitter e
do Facebook será provar no último dia que a falta de oração não era por
falta de tempo.” As redes sociais não existiriam se não existissem os
relacionamentos, ainda que virtuais, assim como a principal e
indispensável razão de ser de uma empresa é o dinheiro. Da mesma forma, o
sangue e a vida do reino de Deus se resume numa palavra:
“relacionamento”. Assim como as finanças estão para o comércio, os
relacionamentos estão para a vida espiritual. O que aconteceria se nos
preocupássemos tanto com a comunhão assim como nos dedicamos tanto com
as economias e as conexões?
Se fosse colocada uma pessoa ao seu lado, 24horas por dia, com um
cronômetro na mão, mensurando todas as vezes que você confere o seu
iphone (ou similar), recebendo ou gerando conteúdo, quanto tempo líquido
seria registrado? E se a mesma atividade fosse feita para tentar medir
os minutos gastos em oração, estudo da Bíblia, louvor e testemunho
cotidianos? Pare por um momento e reflita: honestamente, sua conexão com
o Céu é mais baixa que sua conexão com a Terra? Se sim, então lamento
informar que você nunca será arrebatado, pois não há um Céu lá em cima
esperando por você. O que sobe e desce de informações entre sua mente e a
mente de Deus precisa ser em quantidade muito maior que o tráfego de
informações entre você e o seu servidor de dados.
E se ao passar pela mesa, você desse uma conferida em mais um
versículo da Bíblia? E se ao sentar-se no banco para um pequeno tempo de
espera você transmitisse uma mensagem de esperança a alguém? E se ao
sentir vontade de expressar qualquer pensamento ou imagem enquanto tem
um tempinho de pausa, você elevasse seu pensamento em oração? E se, em
vez de ficar tanto tempo com o fone no ouvido, você estivesse com um
cântico de louvor no coração? Sabe o que aconteceria? A sensação que
você tem de que o seu aparelho de tecnologia mobile está vivo seria
substituída pela realidade de que sua vida espiritual estaria realmente
reavivada em Deus.
Que tipo de vida você quer ter? Enquanto não migrarmos para a
realidade espiritual de sermos uma geração “linkada” constantemente com o
Céu, estaremos alienados do mesmo o suficiente para não o entendermos,
não o recebermos e não estarmos prontos para ele. Seja inteligente o
suficiente para manter conexões que lhe deem garantias infinitas e
eternas de plenitude real.
Valdeci Júnior - Reavivamento e Reforma
14 de mar. de 2015
Brasil, meu Brasil brasileiro...
Acerca das manifestações que acontecerão domingo (15), dois textos excelentes que li recentemente e abordam a temática da postura cristã frente à balbúrdia que a política nacional se encontra.
Momento de orar pelo Brasil e pelos brasileiros - Michelson Borges
As Manifestações e o Evangelho
17 de fev. de 2015
30 de jan. de 2015
Aqui, ali, acolá...
Desde sempre o ser humano busca saber onde encontrar Deus. Antes de Cristo nascer, por exemplo, a nação de Israel possuía um lugar definido para a manifestação do Todo-poderoso. Por isso, certa vez uma mulher perguntou para Jesus qual era o lugar certo para encontrar Deus (João 4:20). Logo após o período de formação do cristianismo, mais e mais a resposta a essa pergunta passou a limitar o contato do homem com Deus a um prédio.
Resultado: nos últimos séculos, aprisionamos Deus em um local. Limitamos a experiência religiosa ao horário do culto em uma igreja-prédio. Sendo assim, visitamos o Eterno de vez em quando e, depois, voltamos para o nosso dia a dia no qual Deus, aparentemente, não está.
Nas últimas décadas, principalmente no lado ocidental do planeta, uma mudança de postura filosófica liderou a descrença em instituições, inclusive nas religiosas. O que chamamos de igreja tem ficado sob suspeita para muitos. Um efeito positivo de tudo isso é que começamos a rever a pergunta: onde encontramos Deus?
De repente, notamos que por toda a narrativa bíblica Deus também aparece em lugares comuns, pitorescos e até estranhos. Lugares que não são vistos como sagrados. Na Bíblia, Deus Se comunicou com a humanidade num jardim, no topo de uma montanha, na barriga de um peixe, numa caverna, num arbusto velho e seco, e até numa balada tipo rave (é verdade que Ele não apareceu lá para dançar, e sim comunicar Sua desaprovação – veja Daniel 5).
O que começamos a perceber é que o que chamamos de espiritualidade cristã é o encontro entre eu e Deus. Muitos parecem imaginar e até ensinar a outros que esse encontro pode apenas acontecer em certos lugares sagrados. Mas o que torna um lugar sagrado? Apenas dizermos que é sagrado ou a presença dAquele que é santo?
A Bíblia diz que quando Deus apareceu em um arbusto meio abandonado e seco mandou Moisés tirar as sandálias porque aquele lugar tinha se tornado santo. O princípio da espiritualidade que funciona no século 21 e urbano é o de redescobrir que onde Deus Se encontra com as pessoas se torna um lugar santo. Redescobrir essa presença de Deus que pode ser percebida em qualquer lugar e hora.
Por isso, de súbito, lugares “comuns” podem se tornar lugares de encontro com Deus e de transformação significativa para o homem. O Deus no meio da rua pode ser encontrado na praça, no metrô, no ponto de ônibus, no engarrafamento, no pátio da escola ou no banheiro do escritório.
Ele está acessível em qualquer lugar e horário em que a saudade apertar, a insegurança aparecer, a alegria brotar, o medo se revelar e a verdadeira fragilidade humana se mostrar em sua feição mais nua. Essa é a hora de você se refugiar em alegria ou em busca de proteção no lugar sagrado: Deus.
E esse exercício espiritual depende tanto de fé quanto da imaginação. Isso mesmo! Imaginação nos foi dada por Deus para construirmos nossos templos móveis onde podemos nos encontrar com Ele e ficar em paz, a qualquer hora, em qualquer lugar. Experimente!
Ele "pediu pra entrar"
André Ramiro, o policial Matias do filme Tropa de Elite, fala sobre sua conversão e conta que viver para Cristo é osso duro de roer...
Disponível em Conexão 2.0
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