23 de abr. de 2010

Ovelhas #2...

"ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada"
Salmo 23:4

Numa noite de verão, durante uma forte tempestade, a mãe coloca seu pequeno filho na cama. Um beijo, uma oração... e, antes que ela pudesse desligar as luzes do quarto, ouve uma voz que treme ao dizer: "mamãe, fica aqui comigo essa noite". A mãe sorri, abraça o garoto e diz com carinho: "eu não posso, querido. tenho que dormir no quarto do papai". Silêncio por longos segundos. por fim, a mesma voz tremente reclama: "que medrosão!"
Pesquisadores da universidade Johns Hopkins declararam que há 30 anos, os maiores medos de uma criança eram: 1. animais, 2. ficar em um quarto escuro, 3. lugares altos, 4. pessoas estranhas, 5. barulhos altos... hoje os medos são outros: 1. divórcio, 2. guerra nuclear, 3. câncer, 4. poluição, 5. ser assaltado.
Medo. Emoção desagradável e forte, frequentemente causada por antecipação ou aviso de perigo.
O Salmo 23 é o diário das ações do pastor. Ele é o protagonista de cada cena descrita pelo salmista. É ele quem "faz repousar", quem "conduz a águas tranquilas", quem "restaura o vigor", quem "guia", quem "protege e consola", quem "prepara o banquete", quem "unge a cabeça com óleo", quem "acompanha em bondade e misericórdia"... só há uma ação da ovelha. Como que avaliando sua rota, Davi relembra os passos dados em caminhos escuros - de incerteza, tragédia, perseguição e morte. Mas o que deveria inspirar medo na ovelha, revela a atitude do pastor. "Tu estás comigo" e não terei medo de nada.
Enquanto vivermos nesse mundo mau, ainda haverá vales sem luz. Se alguma crise roubou as cores de seus sonhos. Se a solidão o acompanha e afasta o brilho dos dias bons. Não tenha medo. O pastor está ao lado. Ele tem meios infalíveis para proteger e consolar. Ovelhas e homens precisam de companhia...

Cândido Gomes

ps: continua...

20 de abr. de 2010

O que somos nós em Cristo?

o que somos nós em Cristo?
muito mais do que somos
muito menos que nada
luz que ilumina o mundo
em lâmpadas quebradas
o que somos nós em Cristo?
somos vasos nas mãos do oleiro
carregando um tesouro pesado
tendo sal, o sabor para a terra
ao viver uma vida amarga
mas existe alegria na jornada
existe paz, esperança, e graça
escondidos em Cristo, em Sua palavra
somos mais do que somos
mas menos que nada

Tiago Arrais
Disponível em: Ontologia da Fé

E.U.A. ♀?!

19 de abr. de 2010

"Plantas voadoras"...

Ovelhas #1...

"O SENHOR é meu pastor..."
Salmo 23:1

É mais confortável pensar que com Deus podemos ser como águias (Isaías 40:31) que renovam suas forças e voam muito alto, ou como pombas (Mateus 10:16), que são simples e discretas. Mas... ovelhas?

Em seu poema mais conhecido, Davi se compara a esse animal. Mas a figura romântica criada pela tradição cristã - que pinta bonitos quadros de pastores guiando seus rebanhos - esconde razões mais práticas para a escolha do poeta.
Ovelhas são sujas. Não tem nenhuma noção de higiene. Não se lavam, não se lambem, como fazem outros animais. Seu pêlo espesso só piora as coisas. Acumula sujeira e preserva um cheiro forte. O'velhas fedem.

Ovelhas são tolas. Não tem inteligência aguçada. Não aprendem fácil. Alguém já viu ovelhas num circo? Ou algum curso de adestramento de ovelhas? Ovelhas tem visão limitada. São tolas.

Ovelhas são indefesas. Não possuem meios de defesa, tampouco de ataque. Não tem dentes afiados. Não tem garras fortes. Não voam, não correm muito rápido. Não assustam. Não caçam. Precisam de ajuda até para conseguir o próprio alimento. Ovelhas sozinhas se perdem, se ferem. São totalmente indefesas.
O salmo do pastor ganha outro significado para mim quando entendo que sou mais parecido com uma ovelha do que poderia imaginar sozinho.

Somos sujos também. Foi o mesmo Davi quem escreveu que já nascemos manchados pelo pecado (salmo 51:5) e é assim mesmo. Somos maus, somos sujos. Mas pior que estar sujo é não poder se limpar. É assim com homens e ovelhas... somos tolos. Nossa visão é curta. Nossos desejos, tortos. Escolhemos mal, mesmo quando o destino é claro. Somos teimosos, questionadores. Somos tolos... e somos indefesos. Nossa vida é frágil. Nosso inimigo, feroz. Nossos caminhos são perigosos. Não temos força. Não temos fé. Sozinhos caímos e sofremos. Somos totalmente indefesos.
Ovelhas e homens precisam de guia, de cura e de guarda - precisam de um pastor...

Cândido Gomes

ps: continua...

18 de abr. de 2010

"Árvores"...

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
Salmo 1

É interessante pensar acerca das metáforas, comparações e analogias que encontramos na Bíblia, pois nelas havemos de encontrar preciosos ensinamentos... A árvore plantada junto ao riacho, presente no Salmo 1, demonstra estreita ligação àquilo que lhe garante o fruto no tempo certo e suas folhas belas e firmes em sua vasta e formosa copa, ou seja, a água... No entanto, em contraponto à árvore, encontramos a moinha, que nada mais é do que fragmentos miúdos da palha, não servindo para nada além de ser espalhada pelo vento. Eis aqui a analogia entre duas formas distintas de viver, dois indivíduos totalmente diferentes um ao outro, o cristão e o ímpio... “Ser árvore” é aceitar o chamado que Cristo nos faz para proclamar o evangelho eterno “aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo” (Apocalipse 14:6)... “Ser árvore” é amar ao “Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lucas 10:27)... “Ser árvore” também é demonstrar que suas raízes estão firmes na verdade (João 14:6)... “Ser árvore” é crescer físico e espiritualmente na direção do céu... E já que “somos árvores”, nada melhor do que estarmos juntos à água viva, Jesus, a fim de produzirmos bons frutos!!! Não obstante, não “ser árvore” é afirmar-se como palha, que é levada pelo vento, sem rumo, sem objetivo, sem direção... Cabe à palha apenas ser lançada ao fogo, assim como a árvore que não dá bons frutos (Mateus 7:19)... Mas o melhor de tudo isso é que, ao contrário da semente que não escolhe donde vai estabelecer-se e germinar, nós podemos escolher agora mesmo o tipo de árvores que vamos ser segundo nossos frutos - bons ou ruins - e onde iremos nos estabelecer e germinar - próximo à água viva ou longe da mesma... Que você “seja uma árvore” muito produtiva... Que seus frutos sejam agradáveis aos olhos de Deus... Que você cresça cada dia mais e mais rumo ao céu... E se algum momento “seus galhos” vierem a tocar o chão, que não seja devido ao “vento” - que leva a palha rumo à destruição - ter te derrubado, mas sim pelos infindáveis bons frutos que você veio a produzir... Deus abençoe as “árvores”...

Amém!

Tiago Henrique Mendes

Como agradar a Deus?!


"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Romanos 8:1)

17 de abr. de 2010

Trechos [O Calvário]...

Da multidão que acompanhava o Salvador ao Calvário, muitos O haviam seguido com jubilosas hosanas e agitando palmas, enquanto marchava triunfalmente para Jerusalém. Mas não poucos dos que então Lhe entoaram louvores porque era popular assim fazer, avolumavam agora o clamor: "Crucifica-O, crucifica-O"! Luc. 23:21. Quando Jesus cavalgava o jumento em direção de Jerusalém, as esperanças dos discípulos subiram ao mais alto grau. Tinham-se-Lhe aglomerado em torno, sentindo ser elevada honra estar ligados a Ele. Agora, em Sua humilhação, seguiam-nO a distância. Estavam possuídos de pesar e curvados ante o malogro de suas esperanças. Como se verificavam as palavras de Cristo: "Todos vós esta noite vos escandalizareis em Mim; porque está escrito: Ferirei o Pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão." Mat. 26:31.
Chegando ao lugar da execução, os presos foram ligados ao instrumento da tortura. Os dois ladrões lutaram às mãos dos que os puseram na cruz; Jesus, porém, nenhuma resistência opôs. A mãe de Jesus, apoiada por João, o discípulo amado, seguira seu Filho ao Calvário. Vira-O desmaiar sob o peso do madeiro, e anelara suster com a mão aquela cabeça ferida, banhar aquela fronte que um dia se lhe reclinara no seio. Não lhe era, no entanto, concedido esse triste privilégio. Ela, como os discípulos, acalentava ainda a esperança de que Jesus manifestasse Seu poder e Se livrasse dos inimigos. Mais uma vez seu coração desfaleceria, ao evocar as palavras em que lhe haviam sido preditas as próprias cenas que se estavam desenrolando então. Enquanto os ladrões eram amarrados à cruz, ela observava em angustiosa suspensão. Haveria de Aquele que dera vida aos mortos, sofrer o ser Ele próprio crucificado? Suportaria o Filho de Deus o ser tão cruelmente morto? Deveria ela renunciar a sua fé de que Jesus era o Messias? Deveria testemunhar-Lhe a vergonha e a dor, sem ter sequer o consolo de servi-Lo em Sua aflição? Viu-Lhe as mãos estendidas sobre a cruz; foram trazidos o martelo e os pregos, e, ao serem estes cravados na tenra carne, os discípulos, fundamente comovidos, levaram da cruel cena o corpo desfalecido da mãe de Jesus.
O Salvador não murmurou uma queixa. O rosto permaneceu-Lhe calmo e sereno, mas grandes gotas de suor borbulhavam-Lhe na fronte. Nenhuma mão piedosa a enxugar-Lhe do rosto o suor da morte, nem palavras de simpatia e inabalável fidelidade para Lhe confortar o coração humano. Enquanto os soldados executavam a terrível obra, Jesus orava pelos inimigos: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." Luc. 23:34. Seu pensamento passou da dor própria ao pecado dos que O perseguiam, e à terrível retribuição que lhes caberia. Nenhuma maldição invocou sobre os soldados que O estavam tratando tão rudemente. Nenhuma vingança pediu contra os sacerdotes e príncipes que contemplavam com maligna satisfação o cumprimento de seu desígnio. Cristo Se apiedou deles em sua ignorância e culpa. Só exalou uma súplica por seu perdão - "porque não sabem o que fazem".
Soubessem eles que estavam torturando Aquele que viera salvar da eterna ruína a raça pecadora, e ter-se-iam possuído de remorso e horror. Sua ignorância, porém, não lhes tirava a culpa; pois era seu privilégio conhecer e aceitar a Jesus como seu Salvador. Alguns deles veriam ainda o seu pecado, e arrepender-se-iam e se converteriam. Alguns, por sua impenitência, tornariam, a seu respeito, uma impossibilidade o deferimento da súplica de Jesus. Todavia, assim mesmo o desígnio de Deus tinha seu cumprimento. Jesus estava adquirindo o direito de Se tornar o advogado dos homens na presença do Pai.
Aquela oração de Cristo por Seus inimigos abrangia o mundo inteiro. Envolvia todo pecador que já vivera ou viria ainda a viver, desde o começo do mundo, até ao fim dos séculos. Pesa sobre todos a culpa de crucificar o Filho de Deus. A todos é gratuitamente oferecido o perdão. "Quem quiser" pode ter paz com Deus, e herdar a vida eterna.

Ellen Gould White

(O Desejado de todas as nações, p. 743 - 745)

Tenha a santa paciência, heim!?

"O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se" (2 Pedro 3:9).


Quão paciente és tu? Deus te espera o quanto for preciso afim de que você se salve, pois, antes de mais nada, ELE TE AMA INCONDICIONALMENTE!!! Será que você está disposto a ser paciente e amoroso com aqueles que te rodeiam com a finalidade de lhes transmitir as boas-novas? Tudo tem seu tempo e seu propósito! Que Deus lhe ilumine e lhe capacite nesse chamado! E que a PACIÊNCIA esteja convosco hoje e sempre, amém!

Tiago Henrique Mendes