30 de nov. de 2009

Trechos [A Transfiguração]...


Vai baixando a noite, quando Jesus chama para junto de Si três de Seus discípulos - Pedro, Tiago e João - e os conduz através dos campos e, por acidentada vereda, a uma deserta encosta de montanha. O Salvador e os discípulos tinham passado o dia viajando e ensinando, e a subida da encosta lhes acrescenta a fadiga. Cristo aliviara o fardo do espírito e do corpo de muitos sofredores; fizera-lhes passar no enfraquecido organismo a corrente da vida; Ele próprio, no entanto, também Se acha sujeito às contingências humanas, e, como os discípulos, cansa-Se com a ascensão.
A luz do Sol poente paira ainda no cimo da montanha, dourando com sua esmaecente glória o trilho que percorrem. Mas em breve se dissipa a claridade nos montes e nos vales, o Sol oculta-se por trás do horizonte ocidental, e os solitários viajantes se acham envoltos nas trevas da noite. As sombras que os rodeiam condizem com a tristeza de Sua alma, em torno da qual se aglomeram e condensam as nuvens.
Os discípulos não ousam perguntar a Cristo aonde vai, nem para que fim. Ele tem muitas vezes passado noites inteiras nas montanhas, em oração. Aquele cujas mãos formaram montes e vales, Se encontra em meio da Natureza e goza-lhe a tranqüilidade. Os discípulos O seguem; cogitam, todavia, por que motivo os conduziria o Mestre por essa afadigante subida quando estavam cansados e Ele próprio Se achava necessitado de repouso.
Afinal, Cristo lhes diz que não precisam ir mais adiante. Afastando-Se um pouco deles, o Homem de dores derrama Suas súplicas com grande clamor e lágrimas. Roga força para resistir à prova em favor da humanidade. Precisa, Ele próprio, de apoiar-Se com renovado vigor à Onipotência, pois só assim pode contemplar o futuro. E desafoga os anseios de Seu coração quanto aos discípulos, para que, na hora do poder das trevas, sua fé não desfaleça. Cai espesso o orvalho sobre o curvado corpo, mas Ele o não sente. Adensam-se as sombras da noite ao Seu redor, mas não lhes atende ao negror. Assim se passam vagarosamente as horas. A princípio, os discípulos unem as próprias preces às Suas, com sincera devoção; algum tempo depois, porém, são vencidos de cansaço, e mesmo esforçando-se por conservar o interesse, ei-los adormecidos. Jesus lhes falara de Seus sofrimentos; levara-os consigo para que se Lhe unissem em oração; está mesmo então a interceder por eles. O Salvador notara a tristeza dos discípulos, e desejara amenizar-lhes a mágoa, com a certeza de que sua fé não fora vã. Nem todos, mesmo dentre os doze, podem receber a revelação que lhes deseja fazer. Unicamente os três que Lhe hão de testemunhar a angústia no Getsêmani foram escolhidos para estar com Ele no monte. Agora, a nota predominante de Sua prece é que lhes seja dada uma manifestação da glória que Ele tinha com o Pai antes que o mundo existisse, que Seu reino seja revelado a olhos humanos e que os discípulos sejam fortalecidos pela contemplação do mesmo. Roga que testemunhem uma manifestação de Sua divindade que, na hora de Sua suprema agonia, os conforte com o conhecimento de que Ele é com certeza o Filho de Deus, e que Sua ignominiosa morte é uma parte do plano da redenção.
Sua oração é ouvida. Ao achar-Se curvado em humildade sobre o pedregoso solo, o céu repentinamente se abre, descerram-se de par em par as portas de ouro da cidade de Deus, e uma santa irradiação baixa sobre o monte, envolvendo a figura do Salvador. A divindade interior irrompe através da humanidade, encontrando-Se com a glória vinda de cima. Erguendo-Se da prostrada posição em que Se achava, Cristo apresenta-Se em divina majestade. Desaparecera a agonia da alma. Seu semblante resplandece agora "como o Sol", e Seus vestidos são "brancos como a luz".
Os discípulos, despertando, contemplam a inundação de glória que ilumina o monte. Com temor e espanto, fitam a radiosa figura do Mestre. Ao poderem resistir à assombrosa luz, vêem que Cristo não Se encontra só. Ao Seu lado acham-se dois seres celestiais, entretidos em íntima conversa com Ele. São Moisés, que falara com Deus sobre o Sinai; e Elias, a quem foi concedido o alto privilégio - outorgado unicamente a mais outro dos filhos de Adão - de não passar sob o poder da morte.
Sobre o Pisga, quinze séculos atrás, estivera Moisés em contemplação da terra da promessa. Mas, por causa de seu pecado em Meribá, não lhe fora dado ali entrar. Não devia ter a alegria de introduzir as hostes de Israel na herança de seus pais. Foi-lhe recusada sua angustiosa súplica: "Rogo-Te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está dalém do Jordão; esta boa montanha e o Líbano!" Deut. 3:25. Deve-lhe ser negada a esperança que por quarenta anos aclarara as sombras das vagueações do deserto. Uma sepultura nesse deserto, eis o objetivo daqueles anos de labuta e opressivo cuidado. Mas Aquele "que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos" (Efés. 3:20), assim atendera à súplica de Seu servo. Moisés passou sob o domínio da morte, mas não devia permanecer na sepultura. O próprio Cristo o chamou à vida. Satanás, o tentador, reclamara o corpo de Moisés por causa de seu pecado; mas Cristo, o Salvador o tirara da tumba. Jud. 9.
Moisés, sobre o monte da transfiguração, era um testemunho da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Representava os que sairão do sepulcro na ressurreição dos justos. Elias, que fora trasladado ao Céu sem ver a morte, representava os que se hão de achar vivos na Terra por ocasião da segunda vinda de Cristo, e que serão "transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta"; quando "isto que é mortal se revestir da imortalidade" e "isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade". I Cor. 15:51-53. Jesus estava revestido da luz do Céu, como há de aparecer quando vier a "segunda vez, sem pecado,... para salvação". Heb. 9:28. Pois virá "na glória de Seu Pai, com os santos anjos". Mar. 8:38. Cumpriu-se então a promessa do Salvador aos discípulos. Sobre o monte, foi representado em miniatura o futuro reino da glória - Cristo, o Rei, Moisés como representante dos santos ressuscitados, e Elias dos trasladados.
Os discípulos ainda não compreendem a cena; mas regozijam-se de que o paciente Mestre, o Manso e Humilde, que tem vagueado para cá e para lá como desamparado peregrino, seja honrado pelos favorecidos do Céu. Crêem que Elias veio para anunciar o reino do Messias, e que o domínio de Cristo está prestes a se estabelecer na Terra. A lembrança de seu temor e decepção, querem eles banir para sempre. Ali, onde se revela a glória de Deus, desejam demorar-se. Pedro exclama: "Mestre, bom é que nós estejamos aqui, e façamos três cabanas, uma para Ti, outra para Moisés, e outra para Elias." Os discípulos estão confiantes que Moisés e Elias foram enviados para proteger seu Mestre, e estabelecer-Lhe a autoridade de rei.
Antes da coroa, no entanto, é preciso que venha a cruz. Não a consagração de Cristo como rei, mas a morte a verificar-se em Jerusalém, é objeto da conferência deles com Jesus. Levando a fraqueza da humanidade e oprimido com a dor e o pecado da mesma, andava Jesus, sozinho, por entre os homens. À medida que sobre Ele se adensavam as trevas da vindoura provação, Seu espírito se sentia isolado, num mundo que O não conhecia. Mesmo os Seus amados discípulos, absorvidos com sua própria dúvida, pesares e ambiciosas esperanças, não tinham compreendido o mistério de Sua missão. Ele vivera na comunhão e no amor do Céu; no mundo que Ele próprio criara, no entanto, encontrava-Se solitário. Então enviara o Céu seus mensageiros a Jesus; não anjos, mas homens que suportaram sofrimentos e tristezas, e estavam aptos a sentir com o Salvador na prova de Sua existência terrestre. Moisés e Elias foram colaboradores de Cristo. Partilharam de Seus anseios em torno da salvação dos homens. Moisés intercedera por Israel: "Agora pois perdoa o seu pecado, se não risca-me, peço-Te do Teu Livro, que tens escrito." Êxo. 32:32. Elias conhecera a solidão de espírito quando, por três anos e meio de fome, suportara o peso do ódio e da miséria da nação. Sozinho, mantivera-se na defesa de Deus sobre o monte Carmelo. Sozinho fugira para o deserto em angústia e desespero. Esses homens, escolhidos de preferência a todos os anjos que rodeiam o trono, tinham vindo a conversar com Jesus acerca das cenas de Seu sofrimento, e confortá-Lo com a certeza da simpatia do Céu. A esperança do mundo, a salvação de toda criatura humana, eis o assunto de sua entrevista.
Por haverem sido vencidos pelo sono, os discípulos pouco ouviram do que se passara entre Cristo e os mensageiros celestiais. Deixando de vigiar e orar, não receberam o que Deus lhes desejava dar - o conhecimento dos sofrimentos de Jesus e da glória que se havia de seguir. Perderam a bênção que lhes teria cabido, houvessem eles participado de Seu sacrifício. Tardios de coração eram esses discípulos, tão pouco sabendo apreciar o tesouro com que o Céu os buscava enriquecer!
Receberam, contudo, grande luz. Foi-lhes assegurado que todo o Céu sabia do pecado da nação judaica em rejeitar a Cristo. Foi-lhes proporcionado mais claro conhecimento da obra do Redentor. Viram com os próprios olhos e com os próprios ouvidos ouviram coisas que estavam além da compreensão do homem. Eram "testemunhas oculares da Sua majestade" (II Ped. 1:16, Trad. Bras.) e reconheciam que Jesus era de fato o Messias, de quem haviam testificado patriarcas e profetas, e que como tal O aceitava o Universo celeste.
Estando ainda a contemplar a cena sobre o monte, "eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o Meu amado Filho, em quem Me comprazo; escutai-O". Mat. 17:5. Ao contemplarem a nuvem gloriosa, mais resplandecente do que aquela que ia adiante das tribos de Israel no deserto; ao ouvirem a voz de Deus falando em terrível majestade, fazendo tremer a montanha, os discípulos caíram por terra. Ali permaneceram prostrados, o rosto oculto, até que Jesus Se aproximou e os tocou, dissipando os temores com Sua conhecida voz: "Levantai-vos, e não tenhais medo." Mat. 17:7. Aventurando-se a erguer os olhos, viram que a glória celestial se dissipara, e as figuras de Moisés e Elias haviam desaparecido. Estavam no monte, a sós com Jesus.

Ellen Gould White
(O Desejado de todas as nações, p. 419-425)

29 de nov. de 2009

Parque de diversões de Jesus...

Na última sexta-feira, por indicação de nosso líder de jovens, Pr. Alceu Filho, assisti à uma pregação de Paul Washer que gostaria de compartilhar com vocês.
Chocou-me, ao mesmo tempo em que me fez vibrar de alegria, pois ele diz o mesmo que tenho dito ou tentado dizer: nós que nos dizemos filhos de Deus e separados para Deus, estamos vivendo e queremos viver uma vida muito igual ao mundo, com atenção aos nossos gostos, desejos e vontades, preocupados com entretenimento e diversão – ainda que mascarados – que são cópia fiel do que o mundo faz.
Meu Deus! Como gostaria que cada um dos que lêem agora, assistam a mensagem, tomem consciência de que, a não ser que vivamos a vida de Jesus Cristo, no Estilo de Vida de Deus, seremos abandonados a nossa sorte, apartados da graça de Cristo, sem a qual não nos resta nada que não a ira de Deus, derramada sem mistura.
Ah Meu Deus, toca em nossos corações para entendermos que o Senhor quer algo mais de nós e tem algo mais a nos dar. Toca Senhor em nossos corações para aceitar que necessitamos andar pelo caminho estreito, como Moisés, Arão, Abrãao, Davi, José e tantos outros que ao final venceram e hoje descansam na certeza da salvação.
Mostra-nos Senhor que o cristianismo não é somente um parque de diversões, com música e palavras agradáveis. Com entretenimento e diversão, com festa e danças! Mostra-nos, Oh Deus, que o Cristianismo verdadeiro é a resposta de vida daqueles que tiveram um encontro verdadeiro Contigo e que renovam seu encontro a cada dia, pela manhã e pela noite e que se arrependem dia após dia de seus pecados.
Arranca de nós Senhor, esta idéia satânica de que vivemos em um parque de diversões de Jesus e que somos salvos simplesmente porque vamos à Igreja aos Sábados e, algum dia, fizemos uma oração pedindo que o Senhor entrasse em nosso coração, como se fora uma fórmula mágica, mas nos erguemos e continuamos vivendo a vida do mundo e com o mundo, preenchendo o espaço em nosso coração que deveria ser Teu, com leviandade, paixões humanas e gostos não santificados, correndo atrás de cantores, não pela mensagem que deveriam pregar, mas como artistas, que mostram tudo menos a Ti.
Muda nossa mente, Pai. Para Tua honra e Tua Glória. Amém.

Sérgio Monteiro
http://healetheia.blogspot.com

16 de nov. de 2009

A breve história de uma poça...


A posse do espaço da poça dos pingos da chuva
Acirra a pequenez daquilo que alguém possa pensar
A menos que o poço, com sua soberba posse
Passe à poça uma vívida esperança de apossar
Por efêmero bocado de tempo a passar
Um espaço a mais ou um passo a menos do lugar
Que a poça deixará de ali empossar
Enquanto, no céu, o sol perdura em moroso passear
Findando com a posse do espaço da poça
Dito que o poço não se ouse em ajudar
[A menos que não possa]
Sendo o fim, portanto, da breve história de uma poça
Que um dia seu espaço deixou de apossar
Por não haver água alguma de quem emprestar
Embora tenha, outrora, refletido belo cenário azul a nos adornar
Cuja lua ou mesmo estrelas ali possam ter ousado a lhe posar.

Tiago Henrique Mendes
[em momento de "nada com coisa nenhuma"]

Sofá, chão, rede, alguma outra opção?!

Trino inimista...

Problemas com computadores?!

Tic-tac, tic-[...], [...]-tac

Já pensou?

Mui amigo?!

Blá blá blá blá...

11 de nov. de 2009

Confiar em Deus...

Como pode nossa mente infinitamente rasa entender os planos de Deus?
Em um mundo onde as pessoas, a cada dia, se distanciam mais e mais do amor, do caminho, da verdade e da vida plena em Cristo, como entender o simples fato de que podemos confiar em Deus?
Como entender que a dor, o sofrimento, o ódio, a agonia, o desprezo e todo tipo de situação, fato ou ação maléfica ao ser humano, tem sim prazo de validade e que mui perto está de findar-se?
Isaías 55:8 e 9 nos concede uma ressalva acerca de quão torpe é a confiança do ser humano que põe sobre suas próprias forças a obrigação do êxito, uma vez que Deus tem algo imensamente melhor do que nossas faculdades venham nos fomentar, advertindo-nos da seguinte maneira: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos".
Para muitos, confiar em Deus pode parecer loucura e Paulo já havia premeditado circunstância tal ao escrever os moradores de Corinto, "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (1 Coríntios 1:18).
Ainda que não seja fácil, confiar em Deus é algo muito simples, não fácil, mas simples. Ser um cristão se mostra da mesma maneira, algo muito simples, no entanto, não é algo fácil em atual conjuntura.
Deus é nosso criador, mantenedor e, em Jesus Cristo, nosso salvador e justo juiz, como posso deixar de confiar Naquele que me amou primeiro (1 João 4:19)?
Nossa confiança vem da certeza de que Deus nos amou de maneira inexplicável que entregou o que lhe era de mais precioso, seu único filho, Jesus Cristo, para morrer por mim, por você e por todos aqueles que um dia viriam a crer e aceitar esse mesmos Jesus Cristo e assim não perecerem diante das lutas, dificuldades, dos gemidos de dor que certamente avassalarão muitos momentos de nossa vida ou até mesmo diante da morte, mas confiando-nos, ainda assim, a vida eterna (João 3:16).
Embora não seja fácil, quem ou o que poderia "[...] nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou" (Romanos 8:35-37).
Confiar em Deus, algo simples, por mais que não seja fácil, é ter a plena certeza de que a vitória já nos é garantida.
Experimente e surpreenda-se com o simples fato de confiar em Deus!
Ele tem algo de maravilhoso para você e só espera que você deixe-O guiar o caminho, os passos, os planos, os pensamentos... a sua vida.
Amém!

Tiago Henrique Mendes

9 de nov. de 2009

"?", [...], !, $²


as fúteis distrações encarniçam a vida
deixando-a sórdida, vil e distorcida
garante-nos fascinante discórdia
entre olhares que buscam respostas escondidas

outrora, pensar no que garante brio
ainda que seja para além de mero entendimento
abrir-lhe-ia novos focos, olhares distintos
doravante, se mostra como grande desafio

não mais julgamos uma simples importância a manobrar ideia capital
apenas mesquinhos pensamentos entorpecidos em vãs contradições
cuja estima não há em nós fundamento algum
a não ser das mãos que se ousam na astúcia do alienar a vaidade de corações

seria mui perfeito a consciência de tantos porquês
um agir coeso volvido em prol de mavioso bem-estar
aclarando desígnios em meio a obscuridade que persevera em dissimular
a lógica vantajosa mascarada na razão que nunca foi/é/será a do freguês

Tiago Henrique Mendes

2 de nov. de 2009

♪ À espera...

Pai, confesso que errei
Tantas vezes eu deixei
De joelhos, Lhe buscar

Mas Pai, Tu estavas sempre ali
Ajudando em meu cair
Me guiando aonde for

Pois Tu és a rocha firme em quem eu posso confiar
Tu és a água viva que ao mundo veio me salvar

Sim, provações vieram a mim
Sede e fome eu senti
Mas nada além do que eu possa suportar

Vou caminhando no amor
Aguardando meu Senhor
Logo em breve aqui voltar

Pois Tu és a esperança ao mundo imergido em dor
Tu és Aquele que na cruz morreu e ainda assim me libertou

O amor de Cristo nos constrange
E quão grande é o amor de Deus

Ó Pai, como almejo meu novo lar
Onde a paz irá reinar
Não mais pranto, nem morte ou dor

Mas um dever há por fazer:
Para que o mundo todo venha crer
Do evangelho eterno irei falar

Então virá o fim e os que perseveraram na espera do seu Rei
Verão em resplendor e glória o Majestoso Salvador, amém...

Tiago Henrique Mendes
30/10 - 02/11/2009